MULHER NA POLÍTICA

entre o conservadorismo moral e o dever ser jurídico

Autores

  • Clésio Arruda Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS) e Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Raisa Arruda Instituto Brasileiro de Gestão e Negócios (IBGEN)
  • Ana Stela Câmara Centro Universitário Christus

DOI:

https://doi.org/10.22409/conflu.v25i3.59286

Resumo

Neste artigo faz-se uma reflexão do ordenamento concernente à participação da mulher no processo eleitoral brasileiro e das regulações que visam ampliar sua presença nas assembleias legislativas e no poder executivo. Com o objetivo de averiguar inconsistências e necessidades de inovações legislativas, descreve-se inicialmente o processo de construção ideológica que dá sustentação a dominação masculina, considerando as etapas da organização social a partir da divisão do trabalho; também, discute-se os aspectos morais instituidores do patriarcalismo e de suas consequências para a participação feminina na vida pública; em seguida, descreve-se os esforços do movimento feminista no Brasil e, em paralelo, o encadeamento das regulamentações do processo eleitoral e do uso dos recursos públicos pelas legendas partidárias; por fim, mostra-se o quão distante foram os resultados alcançados em relação aos objetivos do ordenamento e algumas questões que devem ser normativamente apreciadas. A metodologia alicerça-se na abordagem histórico-estrututal e na pesquisa bibliográfica e documental. Conclui-se que a modesta participação da mulher na política brasileira, mesmo após inserção significativa no mundo do trabalho e crescimento na condição de provedora da família, encontra resposta na dominação masculina simbolicamente entranhada na produção legislativa direcionada à questão de gênero no campo político.

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Biografia do Autor

Clésio Arruda, Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS) e Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Professor do Programa de Mestrado em Direito do Centro Universitário Christus (UNICHRISTUS) e Professor Titular da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Doutor e Mestre em Sociologia, Especialista em Geografia e Graduado em Ciências Econômicas.

Raisa Arruda, Instituto Brasileiro de Gestão e Negócios (IBGEN)

Mestra em Saúde Coletiva e graduada em Psicologia e pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Professora de Psicologia Clínica no Instituto Brasileiro de Gestão e Negócios (IBGEN).

Ana Stela Câmara, Centro Universitário Christus

Doutora, mestra e graduada em Direito. Professora do Centro Universitário Unichristus. Facilitadora em Círculos de Construção de Paz. 

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Publicado

2023-12-01

Como Citar

Arruda, G. C., Pinheiro Arruda, R., & Vieira Mendes Câmara, A. S. (2023). MULHER NA POLÍTICA: entre o conservadorismo moral e o dever ser jurídico. Confluências | Revista Interdisciplinar De Sociologia E Direito, 25(3), 277-299. https://doi.org/10.22409/conflu.v25i3.59286