A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO SISTEMA INTERAMERICANO DE DIREITOS HUMANOS
conceituação, barreiras e deveres dos Estados-partes
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu.v26i3.64872Resumo
Este artigo apresenta resultados de pesquisa acerca do tratamento da violência obstétrica no Sistema Interamericano de Direitos Humanos com objetivo de compreender como essa forma de violência é conceituada e quais os estândares internacionais são exigidos dos Estados-Partes. A pesquisa exploratória de natureza qualitativa se valeu de fontes documentais como relatórios temáticos, relatórios da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e sentenças da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Como resultados, identificamos que a conceituação da violência obstétrica compreende: o trato desumanizante, a medicação excessiva ou patologização de processos fisiológicos, o maltrato psicológico, a ausência de consentimento e a não observação de especificidades socioculturais e/ou contextuais. Barreiras de acesso aos direitos sexuais e reprodutivos (DSR) foram mapeadas em três eixos: fatores estruturais dos serviços de saúde, leis e políticas limitadoras dos DSR e fatores culturais. Ao fim, foram desenvolvidos estudos de caso a partir de cinco precedentes: I.V vs. Bolívia, Manuela e outros vs. El Salvador, Brítez Arce e outros vs. Argentina, Beatriz e outros vs. El Salvador e Balbina Rodriguez Pacheco e outra vs. Venezuela.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Licença
Copyright (c) 2025 Lívia de Meira Lima Paiva, Adriana Ramos Mello, Isadora Vianna Sento-Sé

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Possuem permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.