DO MODELO MÉDICO AO MODELO FENOMENOLÓGICO DE DEFICIÊNCIA

Autores

  • Ana Paula Barbosa-Fohrmann Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Camilla Verdan do Nascimento Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Carina Martin de Aguiar Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.22409/conflu.v27i1.66295

Resumo

O artigo busca analisar a deficiência pelas perspectivas dos modelos médico, social e fenomenológico, conceituando os modelos e estabelecendo relações entre exclusão ou segregação, integração e inclusão. Abordou-se a transição do modelo médico para o social, a fim de refletir em que medida se alcançou a superação da perspectiva do modelo médico com a ideia inclusão proposta no modelo social da deficiência. Assim, entende-se que a ideia deficiência ultrapassa a pessoa com deficiência e alcança também as diversas barreiras sociais que são impostas e que originam uma relação de desigualdade. Por fim, foram abordadas as proposições do modelo fenomenológico da deficiência, perspectiva que compreende as experiências de ser uma pessoa com deficiência e uma abordagem em primeira pessoa sob a ótica dos que experienciam a deficiência. Neste sentido, intentou-se explicitar a evolução dos modelos de entendimento da deficiência, propondo uma reflexão acerca da abordagem que melhor poderia contribuir para um contexto mais inclusivo.

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Biografia do Autor

  • Ana Paula Barbosa-Fohrmann, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

    Professora Adjunta da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FND/UFRJ). Professora Permanente do Programa de Pós-graduação em Direito (PPGD) da UFRJ. Pós-doutoranda em Filosofia pela Westfälische Wilhelms-Universität Münster e Doutora em Filosofia pela UFRJ. Pós-Doutora e Doutora em Direito pela Ruprecht-Karls-Universität Heidelberg. Coordenadora do Núcleo de Teoria dos Direitos Humanos (NTDH), vinculada à FND e ao PPGD/UFRJ.

  • Camilla Verdan do Nascimento, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

    Mestranda do Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGD/UFRJ). Pesquisadora do Núcleo de Teoria dos Direitos Humanos (NTDH/UFRJ). Graduada em Direito pela Universidade Federal Fluminense.

  • Carina Martin de Aguiar, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

    Mestranda do Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Pesquisadora do Núcleo de Teoria dos Direitos Humanos (NTDH/UFRJ). Graduada em Direito pela UFRJ.

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Publicado

2025-06-05

Como Citar

DO MODELO MÉDICO AO MODELO FENOMENOLÓGICO DE DEFICIÊNCIA. Confluências | Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito, [S. l.], v. 27, n. 1, p. 135–157, 2025. DOI: 10.22409/conflu.v27i1.66295. Disponível em: https://periodicos.uff.br/confluencias/article/view/66295. Acesso em: 10 ago. 2025.