AS COMUNIDADES TRADICIONAIS QUILOMBOLAS DO NORTE DE MINAS/MG E OS DESAFIOS RELACIONADOS COM A PANDEMIA DA COVID-19

Autores/as

  • Amaro Sérgio Marques Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • Brenda Melo Bernardes Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Alessandro Borsagli Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)

DOI:

https://doi.org/10.22409/conflu.v25i2.58491

Resumen

As comunidades tradicionais se vinculam aos seus ambientes biofísicos por meio da utilização de seus recursos naturais para a subsistência e como suporte para manifestação de suas atividades cotidianas e tradições culturais. O Norte de Minas/MG concentra uma pluralidade de comunidades tradicionais - entre elas destaca-se as quilombolas - que se apropriam das áreas adjacentes ao Rio São Francisco para moradia, para exercício de suas atividades diárias e para manifestação de seus valores culturais. Contudo, apesar de estabelecerem esse forte vínculo com o território onde se inserem, elas têm lidado com ameaças de expropriação, além de enfrentarem desafios de perpetuação de suas tradições culturais e limitação de seus recursos para subsistência em função do contexto da pandemia da COVID-19. Assim, coloca-se como objetivo deste artigo analisar os desafios relacionados com o processo de reconhecimento de permanência nos territórios pelas comunidades quilombolas do Norte de Minas e de perpetuação de seus saberes, frente aos impasses fundiários e ao contexto do fim da pandemia de COVID-19. A pesquisa é de base qualitativa e utiliza-se como procedimentos técnicos de coleta de dados a análise documental, a partir da consulta a documentos oficiais como decretos, pesquisa bibliográfica por meio da consulta a livros, teses e artigos e pesquisa de campo, a partir da análise de relatos de membros integrantes das comunidades tradicionais em questão.

 

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Biografía del autor/a

  • Amaro Sérgio Marques, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

    Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG (setembro 2018), Mestre em Desenvolvimento Social pela Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES (2007). Professor e pesquisador no curso de graduação e no mestrado em arquitetura e urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC RIO. Atuou como docente na Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMONTES, Faculdades Pitágoras de Montes Claros-FIPMOC, FUNORTE, Faculdades Santo Agostinho e Universidade Federal de Outro Preto/UFOP.

  • Brenda Melo Bernardes, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    Graduada em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2011), Especialista em Sistemas Tecnológicos e Sustentabilidade Aplicados ao Ambiente Construído - UFMG (2013), Mestre em Arquitetura e Urbanismo - Escola de Arquitetura - UFMG (2016), Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo - Escola de Arquitetura - UFMG e pesquisadora do Observatório de Conflitos Urbanos da UFMG. Atualmente é professora substituta no IFMG Santa Luzia. Foi professora no Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, Faculdades Santo Agostinho, em Montes Claros, substituta na PUC Minas.

  • Alessandro Borsagli, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)

    Professor e pesquisador, possui graduação em Geografia (PUC-MG) e História (UNIFRAN), Especialização em Geografia (UFVJM) e Mestrado em Geografia pelo PPGG-TIE da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Do convívio à ruptura: a cartografia na análise histórico-fluvial de Belo Horizonte - 1894/1977). Pesquisador atuante na área de Geografia Urbana, Geografia Histórica, Memória Urbana, Hidrogeografia e Estudos da Paisagem, com foco no Estado de Minas Gerais.

Publicado

2023-07-31

Cómo citar

AS COMUNIDADES TRADICIONAIS QUILOMBOLAS DO NORTE DE MINAS/MG E OS DESAFIOS RELACIONADOS COM A PANDEMIA DA COVID-19. Confluências | Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito, [S. l.], v. 25, n. 2, p. 47–72, 2023. DOI: 10.22409/conflu.v25i2.58491. Disponível em: https://periodicos.uff.br/confluencias/article/view/58491. Acesso em: 7 dec. 2025.