REFLEXOS DA OFICINA DE PARENTALIDADE NA PREVENÇÃO DA ALIENAÇÃO PARENTAL E QUALIDADE DE VIDA

um olhar das famílias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/0ssahk17

Resumo

Esse artigo buscou analisar a eficácia das oficinas de parentalidade realizadas pelo CEJUSC, da Comarca de Viçosa-MG, com foco em seus reflexos na prevenção da alienação parental e qualidade de vida das famílias, de acordo com as percepções das unidades familiares. Metodologicamente, foi feito uso de entrevistas semiestruturadas, cujos dados foram analisados por meio da estatística descritiva e da análise textual, com apoio dos Softwares Iramutq e GNU PSPP. Os resultados apontaram que, o significado de qualidade de vida está associado ao bem-estar dos filhos e a uma vida sem conflitos, em paz, sendo esta afetada pela dissolução das conjugalidades. Além disso, constatou-se que as relações conflitivas derivadas do divórcio foram atenuadas por meio das estratégias da oficina. Nesse sentido, pode-se concluir que a oficina de parentalidade influência, de modo geral, positivamente na qualidade de vida das famílias e previne a alienação parental, por meio de práticas educativas; embora existam críticas à legislação vigente, pelas dificuldades na distinção de condutas comuns da fase de reorganização familiar, dos atos de alienação parental.

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Biografia do Autor

  • Kátia Portes, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

    Advogada. Doutoranda e Mestre em Economia Doméstica pela Universidade Federal de Viçosa, linha de pesquisa "Famílias, Políticas Públicas, Desenvolvimento Humano e Social". Especialista em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC/MG (2017). Graduada em Direito pela Faculdade de Ciências e Tecnologia de Viçosa (2014). Mediadora e Conciliadora pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes - EJEF e Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos - NUPEMEC. Expositora em Oficinas de Divórcio e Parentalidade pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ.

  • Maria das Dores Saraiva de Loreto, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

    Possui graduação em Economia Doméstica e em Ciências Econômicas, bem como Mestrado e Doutorado em Economia Rural, pela Universidade Federal de Viçosa, além de Pós-doutorado em Família e Meio Ambiente pela University of Guelph-Canadá. Foi admitida na Universidade Federal de Viçosa em 1991, sendo atualmente enquadrada como Professora Titular. Atuou, durante cinco anos, como Pesquisadora na Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária (EMCAPA-ES) e, por um período de sete anos, como docente do Instituto Universitário de Tecnologia de los Llanos-Venezuela. É Pesquisadora Nível 2 do CNPq, com experiência nas áreas de Economia Familiar, Teoria Econômica, Família e Políticas Públicas. É Líder do Grupo de Pesquisa "Famílias, Políticas Públicas, Desenvolvimento Humano e Social", atuando nas seguintes áreas de pesquisa: Estudos e Avaliação de Políticas Públicas, Programas e Projetos Socioambientais; Desenvolvimento, Meio Ambiente e Sustentabilidade; Família, Espaço e Sociedade; Famílias, Redes Sociais e Qualidade de Vida; Trabalho, Questão Social e Política Social; Relações de Gênero, Conflitos e Violência; Mulher, Crianças/Adolescentes e Idosos: Trajetórias, Projetos e Condições de Vida, Percepções.

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Publicado

2025-10-03

Como Citar

REFLEXOS DA OFICINA DE PARENTALIDADE NA PREVENÇÃO DA ALIENAÇÃO PARENTAL E QUALIDADE DE VIDA: um olhar das famílias. Confluências | Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 404–428, 2025. DOI: 10.22409/0ssahk17. Disponível em: https://periodicos.uff.br/confluencias/article/view/65187. Acesso em: 5 dez. 2025.