Lógicas corporativas, particularismos e os processos de administração institucional de conflitos no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu19i2.p505Keywords:
Conflito, Desigualdade, Política, Ética, CorporaçãoAbstract
Neste artigo propomos pensar questões sobre “Segurança Pública” a partir das políticas vinculadas à área, focalizando na forma em que a mesma é concebida como um campo de intervenção política. Buscamos relacionar essas concepções com a constituição da “Segurança Pública” como um campo de conhecimento, partindo da análise do que chamamos de lógicas corporativas, argumentando que elas tendem a favorecer certos particularismos em torno das formas como são concebidas as formas de administrar os conflitos, favorecendo a adoção de estratégias repressivas, de matriz militar ou do direito. Isso ocorre em um contexto no qual não se pode pensar em sistemas de integração de instituições, mas em formas competitivas de lidar com a informação e, dessa maneira, construindo saberes particulares sobre os fenômenos da criminalidade e da violência, redundando em formas igualmente particularizadas para lidar com os mesmos.