COTAS “RACIAIS” NA UNIVERSIDADE PÚBLICA, JUSTIFICAÇÃO E OS DESAFIOS DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DE UMA NOVA CULTURA JURÍDICA NA SOCIEDADE: DA ALERJ A UENF
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu12i1.p257Palabras clave:
‘Racial’ shares, university, juridical culture, justification, affirmative actionResumen
Substituímos a análise pautada exclusivamente no poder jurídico do Estado pela idéia de "conflito entre justificações”, conforme Thévenot-Boltanski, que se dá em nível infra-estatal, a fim de investigar a cultura jurídica subjacente à idéia de ação afirmativa como política pública que exige o aprofundamento e revisão do conceito de universalismo e igualdade. Neste artigo, também examinamos uso da “raça” como critério para uma ação justa, em sua recepção na comunidade científica, tomando como estudo de caso a UENF. Recuperamos o cenário político para a aprovação da política de cotas nas universidades estaduais fluminenses, apresentando o discurso do Poder Público e do movimento social. Entrevistamos 14 gestores da UENF a fim de problematizar a cultura jurídica que perpassa suas falas, na percepção das cotas “raciais” como privilégio ou direito, mecanismo de eqüidade ou de negação de mérito; também, quanto ao papel da universidade como agente de justiça social e ao valor da autonomia universitária.Descargas
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