A Fábrica, O Bairro e o Protesto Político: A Fábrica Ocupada e A Vila Operária e Popular
DOI:
https://doi.org/10.22409/conflu16i2.p392Palabras clave:
Fábricas recuperadas, Repertório contencioso, estratégia argumentativaResumen
Em 2003, os operários da Flaskô, decidiram ocupar a fábrica e assumir o controle da produção. Atuaram com o Movimento das Fábricas Ocupadas e participaram da campanha pela estatização das fábricas. Em 2005 organizaram a construção de um bairro, a “Vila Operária e Popular” no interior do terreno da fábrica, em área contígua ao parque fabril. Desde então, o conselho de fábrica, passou a reivindicar ao município de Sumaré a regularização deste bairro. Em 2010 o conselho de fábrica lançou a campanha pela Declaração de Interesse Social de toda a área da fábrica. Através de observação participante e entrevistas com operários e moradores procuramos refletir sobre a relação entre a fábrica e a localidade através da organização de ações coletivas. Os dados coligidos indicam que o surgimento da Vila Operária, influenciou o surgimento de novos significados para a ocupação da fábrica através da elaboração de uma nova ‘estratégia argumentativa’.
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Citas
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