A TRAGÉDIA DA IMITAÇÃO. O vazio e o extremo no sentido da política e da violência moderna

Auteurs

  • Luiz Carlos Ramiro Junior Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ).

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https://doi.org/10.22409/conflu17i2.p453

Mots-clés:

Teoria política, Secularização, Violência

Résumé

A tragédia da imitação tem como origem a teoria mimética e uma crítica à política moderna. Mimese significa imitação, e de acordo com o antropólogo René Girard é o que caracteriza a natureza humana na vida social, sendo ilusório achar que a vontade humana é autônoma. Defrontados com modelos, padrões, desejos, ilusões, eventos extraordinários, narrativas trágicas, obras sagradas, etc., os indivíduos passam a agir mimeticamente, de modo que mesmo a possibilidade de escolha torna-se limitada. O lado trágico dessa discussão na era moderna se deve à falência em dar completude, sentido, à vida humana e social. As buscas individuais, materiais e coletivas se tornaram incessantes e frustrantes. Se não bastasse, o lugar da violência na sociedade moderna acompanha caminhos dramáticos, mantidos enquanto objetos de imitação, como a política e o direito, ambos impotentes, quando não absorvidos pelos dilemas da modernidade.

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Biographie de l'auteur

Luiz Carlos Ramiro Junior, Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ).

Luiz Carlos Ramiro Junior, Bacharel em Ciências Sociais (IFCS/UFRJ) e Direito (UFF), Mestre e Doutorando em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ (IESP/UERJ). Pesquisador da área de Teoria Política e Pensamento Político Brasileiro no núcleo BEEMOTE do IESP/UERJ, foi Pesquisador Visitante (GastWissenschaftler) no Max-Planck Institut für Europäische Rechtsgeschichte, Frankfurt am Main, e atua na Coordenação e Tutoria de disciplina do Curso de Tecnólogo em Segurança Pública e Social da UFF em parceria com o CEDERJ. E-mail: ljramiro@iesp.uerj.br

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Publiée

2015-08-20

Numéro

Rubrique

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