EXPORTAÇÃO MARÍTIMA DE GADO VIVO

legados do especismo colonial

Autores

  • Rafael van Erven Ludolf Universidade Federal Fluminense (UFF) http://orcid.org/0000-0003-0714-5432
  • Evelym Pipas Morgado Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Fabio Alves Gomes de Oliveira Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Luiza Alves Chaves Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.22409/conflu.v24i3.55928

Resumo

O comércio de exportação de gado vivo tem sido foco de diversos tipos de críticas em vários países, sob o argumento principal de ser inerentemente cruel aos animais. Tal perspectiva enfrenta o que aqui condensamos enquanto especismo colonial que defende, dentre outras coisas, a manutenção deste comércio em razão do suposto benefício financeiro das exportações, fruto das boas relações com o comércio exterior e que se tem investido em rígido controle sanitário para se cumprir as normas de bem-estar animal. No entanto, almejamos ressaltar que essa discussão não parece ter adentrado no debate dos legados coloniais deste nicho do agronegócio, em especial na formação da sociedade brasileira a partir da colonização europeia. Para esse feito, analisamos a temática pelas óticas do encontro entre os Estudos Críticos Animais e a Decolonialidade.

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Biografia do Autor

Rafael van Erven Ludolf, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutorando no Programa de Pós-graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense (PPGSD-UFF), na linha de pesquisa conflitos socioambientais, rurais e urbanos (Bolsista CAPES). Mestre em Sistemas de Gestão para o Meio Ambiente pela Universidade Federal Fluminense, no Laboratório de Tecnologia e Gestão de Negócios da Escola de Engenharia (LATEC-UFF). Pós-graduado em Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil pela Universidade Cândido Mendes (UCAM-RJ). Graduado em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). Advogado e educador com ênfase nas áreas de Direito Animal e Direitos da Natureza. Professor na pós-graduação lato sensu em Direito Animal e prática jus animalista do IBNCE, Instituto Brasileiro Novas Conexões Educacionais, do curso de Direito dos Animais da Faculdade UNYLEYA e da Pós Graduação em Direitos dos Animais da Universidade Santa Úrsula. Membro das Comissões de Proteção e Defesa Animal da OAB-RJ, da Comissão de Revisão Legislativa de Proteção Animal do Rio de Janeiro, da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais de Niterói/RJ e do Laboratório de Justiça Ambiental (LAJA-UFF).

Evelym Pipas Morgado, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Mestranda (Bolsista CAPES) em Ciências Sociais e Jurídicas do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense (PPGSD-UFF), na linha de pesquisa conflitos socioambientais, rurais e urbanos, orientada pelo Professor Doutor Wilson Madeira Filho. Pesquisadora do Laboratório de Justiça Ambiental (LAJA-UFF). Pós-graduada em Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil pela Universidade Cândido Mendes (UCAM-RJ). Graduada em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO-RJ). Advogada com experiência na área de Direito Civil e Processo Civil, com interesse na área de Direito Animal e Direitos da Natureza. Membra da Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB Niterói (2019 - 2021).

Fabio Alves Gomes de Oliveira, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com período de investigação na Australian National University (ANU). Professor Adjunto de Filosofia da Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF). Membro Permanente do Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS-UFF) e do Programa de Pós-graduação em Ensino (PPGEn-UFF). Coordenador do Laboratório de Ética Ambiental e Animal (LEA) e do Grupo de Pesquisa C.U.I.R. - Cultivando Utopias, Insurgências e Revoluções.

Luiza Alves Chaves, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Professora Adjunta de Direito da Universidade Federal Fluminense, Volta Redonda. Doutora em Ciências Sociais e Jurídicas do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito da Universidade Federal Fluminense (PPGSD-UFF), na linha de pesquisa conflitos socioambientais, rurais e urbanos. Pesquisadora do Laboratório de Justiça Ambiental (LAJA-UFF) e do Grupo de Estudos em Meio Ambiente e Direito (GEMADI-UFF).

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Publicado

2022-12-01

Como Citar

van Erven Ludolf, R., Pipas Morgado, E. ., Alves Gomes de Oliveira, F., & Alves Chaves, L. (2022). EXPORTAÇÃO MARÍTIMA DE GADO VIVO: legados do especismo colonial. Confluências | Revista Interdisciplinar De Sociologia E Direito, 24(3), 241-265. https://doi.org/10.22409/conflu.v24i3.55928