A NATUREZA COMO PORTADORA DE VALOR INTRÍNSECO EM UMA FORMAÇÃO SOCIAL CAPITALISTA
REFLEXÕES A PARTIR DAS RELAÇÕES HISTÓRICO-MATERIAIS ENTRE O SER HUMANO E A NATUREZA
DOI:
https://doi.org/10.22409/rcj.v4i8.382Palavras-chave:
Natureza, relações histórico-materiais, valor intrínseco, Constituição, capitalismo, nature, historical material relations, intrinsic value, Constitution, capitalism, naturaleza, relaciones histórico-materiales, Constitución.Resumo
Em decorrência da crise ambiental, discute-se uma percepção ética da natureza como portadora de valor intrínseco na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Todavia, essa compreensão ética deve observar as interações fáticas entre sociedade-natureza, necessárias à sobrevivência da humanidade e variáveis conforme as condições de produção num dado momento histórico. Assim, indaga-se: a percepção da natureza como portadora de valor intrínseco é compatível com as relações histórico-materiais estabelecidas entre o ser humano e a natureza numa formação social capitalista? Com o objetivo de responder a tal questão, emprega-se o referencial teórico marxista e o método de abordagem dedutivo, pois parte-se da análise do propósito das relações de produção capitalistas para averiguar a possibilidade de a natureza possuir valor intrínseco nessa formação social. Ademais, utiliza-se o método de procedimento histórico e comparativo para analisar o tratamento da natureza nas Constituições brasileiras, e a técnica de pesquisa bibliográfica.
Palavras-chave: natureza; relações histórico-materiais; valor intrínseco; Constituição; capitalismo.
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