IL SALVATAGGIO DELLE NARRATIVE SILENZIATE COME POSSIBILITÀ DI UNA PROSPETTIVA DECOLONIALE DEI DIRITTI UMANI
DOI:
https://doi.org/10.22409/rcj.v4i8.233Parole chiave:
Direitos humanos, racionalidade, Bartolomé de Las Casas, Mary Wollstonencraft, Frantz Fannon, Human rights, rationality, derechos humanos, racionalidad.Abstract
L'articolo intende salvare il pensiero di autori invisibili nella teoria egemonica dei diritti umani e analizzare le possibilità che si aprono a una lettura decoloniale dei diritti umani. A tal fine riprendono gli studi di Bartolomé de Las Casas, autore che fa scattare la prospettiva dei colonizzati per mettere in discussione la legittimità della "guerra giusta" contro gli indios; Mary Wollstonencraft, autrice che si oppone all'idea di una "natura umana" la cui funzione era di mantenere le donne sotto il controllo e la regolamentazione maschile; e Frantz Fanon, che identifica la razionalità come logica giustificativa per la violazione dei neri. Le opere denunciano l'utilizzo di uno specifico concetto di razionalità per definire e restringere il concetto di umano, che, di conseguenza, limita la titolarità dei diritti e giustifica il dominio di soggetti e gruppi storicamente esclusi. In tal modo, sfidano l'assunto filosofico-antropologico della teoria egemonica dei diritti umani, liberandola per possibilità di comprensione e giustificazione di questi diritti per soggetti e gruppi in situazioni plurali e diverse che spesso determinano la loro condizione di esclusione.Downloads
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