A FILOSOFIA DA PRÁXIS E A EDUCAÇÃO DE MASSAS - DO FALSO SOCIALMENTE NECESSÁRIO AO ANTAGONISMO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22409/enfil.v8i11.40615

Resumen

A partir das contribuições de Antonio Gramsci e de Rosa Luxemburgo para compreendermos a relação teoria e prática e o processo de transformação social, o presente texto visa refletir sobre as mediações que se desenvolvem no contexto de crise do capitalismo hodierno, bem como, dos seus desdobramentos político-ideológicos que impactam a formação das camadas subalternas através do falso socialmente necessário fomentado pela lógica do empreendedorismo desde a década de 90, em vistas da manutenção do status quo e da retomada dos patamares de lucro do capital com a implementação de uma agenda ultraliberal que apresenta contornos neofascistas. A perspectiva ideológica dominante tem se metamorfoseado nos últimos anos da forma do empreendedorismo com foco no capital produtivo para o capital improdutivo, ou seja para o empreendedorismo de investimentos, mas mantém o fomento de uma formação baseada no desenvolvimento de habilidades de iniciativa e criatividade que, porém, são alienadas pela lógica do capital. Desse modo, que se faz necessário o desenvolvimento do antagonismo com o a problematização da relação democracia e liberdade e reconhecer o papel do Partido, para além da luta institucional, na perspectiva coletiva de construção de um novo modo de vida social.

Palavras-chave: Educação de Massas; Filosofia da Práxis; Antagonismo.

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Biografía del autor/a

Joeline Rodrigues de Sousa, Universidade Federal do Ceará.

Professora do Departamento de Fundamentos da Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Antonio Gramsci – Gramsci.

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