O PROTAGONISMO DAS CLASSES POPULARES NA LUTA POR DIREITOS BÁSICOS DE CIDADANIA: O MST E A CAMPANHA “FECHAR ESCOLA É CRIME”

Autores

  • Mariana Diniz Bittencourt Nepomuceno uff

DOI:

https://doi.org/10.22409/enfil.v6i9.44331

Palavras-chave:

Educação, Filosofia, História, Ciências Sociais, Educação Popular

Resumo

O artigo aborda o potencial político-pedagógico das ações coletivas de um movimento popular brasileiro (MST) em sua reivindicação pela conquista de um direito cidadão básico: a educação. Assume-se que, nesse processo, o MST fomenta um tipo de participação cidadã protagônica a partir do desenvolvimento e fortalecimento da consciência e da identidade de classe orientada para o processo de radicalização da democracia brasileira. Concretamente, é analisada a luta contra o fechamento e a nucleação das escolas frequentadas pelos Sem Terrinha. A premissa central é a de que a ação coletiva dos sujeitos sociais organizados e mobilizados contribui para a formação de um tipo de cidadania crítica, ativa e participativa que supera seus interesses restritos/corporativistas e contrapõe-se à perspectiva liberal de cidadão enquanto status formal.

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Biografia do Autor

Mariana Diniz Bittencourt Nepomuceno, uff

[1] Mestre em Educação pela Universidade de Lisboa e pela Universitat de Barcelona. Doutoranda em Educação pela Universidade Federal Fluminense (PPGE/UFF). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Filosofia, Política e Educação – NuFiPE, da Faculdade de Educação da UFF.

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Publicado

2020-07-29