QUE ROSTOS TEM O ENSINO DE GEOGRAFIA?
DOI:
https://doi.org/10.22409/eg.v8i18.52879Palavras-chave:
Estudos Queer, Interseccionalidade, Gênero, Sexualidades, RaçaResumo
Embora as discussões acerca do ensino de Geografia no Brasil não sejam novas no Brasil, a atualidade e diversidade de seus temas e análises são facilmente reconhecidas. Contudo, é possível perceber uma abstração diante dos rostos que fazem os processos de ensino-aprendizagem em Geografia, desconsiderando o trabalho com as diferenças na produção do espaço, incluindo o espaço escolar. Assim, o presente texto tem como objetivo refletir sobre para quem ensinamos Geografia em nossas escolas. Para tanto, eu promovo um diálogo entre os estudos queer e a interseccionalidade a fim de questionar as possibilidades do fazer geográfico que construímos pela prática espacial de nossa existência: a corporeidade. Portanto, desde uma perspectiva queer interseccional e para além das questões de gênero, sexualidades e raça, é fundamental repensarmos um ensino de Geografia que nos possibilite percorrer por outros horizontes, desestabilizando barreiras e ultrapassando fronteiras.
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