Simbiose Público-Privada em Santa Catarina
implicações para a educação pública, o trabalho docente e o Ensino de Geografia
DOI:
https://doi.org/10.22409/eg.v10i23.61587Palavras-chave:
Privatização da educação, Geografia, Trabalho docenteResumo
A presença de pressupostos neoliberais na educação, em especial na educação pública, tem se intensificado nos últimos anos, revestindo-se de complexas armaduras e múltiplos meandros. Em Santa Catarina, o empresariamento da educação pública tem se aprofundado, especificamente, a partir da publicação da Base Nacional Comum Curricular. Face a esse cenário, neste texto debruço-me sobre o Novo Currículo do Ensino Médio de Santa Catarina, mais especificamente sobre os Componentes Curriculares Eletivos (CCEs) da área de Ciências Humanas e Sociais e os Roteiros Pedagógicos do Projeto de Vida, ambos elaborados em parceria com um instituto privado. Teoricamente, oriento-me pelo materialismo histórico-dialético, método que permite apreender o processo social em sua totalidade, incluindo suas particularidades e contradições. Ao final, reflito sobre algumas possíveis consequências dessas novas configurações mercantis e privatistas que afetam a educação pública catarinense, o trabalho docente e, consequentemente, a disciplina de Geografia que é ensinada em Santa Catarina, que desaparece do currículo como unidade curricular, ao mesmo tempo em que os conteúdos que lhe dizem respeito foram mantidos, mas sob outra forma.
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