Estudo do Meio e o Ensino de Processos Físico-Naturais
o uso de desenhos para uma aprendizagem significativa em Teresina (Piauí)
DOI:
https://doi.org/10.22409/eg.v10i23.61988Palavras-chave:
Aula de campo, Ensino de Geografia Física, Ilustração, RioResumo
Considerando a importância da utilização de uma variedade de estratégias de ensino, o propósito deste estudo é debater a importância de explorar o ambiente natural no ensino de Geografia Física, empregando a aprendizagem significativa e verificando o conhecimento através de desenhos em uma escola pública em Teresina/PI. Do ponto de vista metodológico, foram conduzidas leitura teórico-conceitual, análise da paisagem na área da Ponte do Rodoanel do rio Poti, empregando o software QGIS versão 2.16, captura de registros fotográficos e implementação de uma proposta metodológica. Os resultados revelam a diversidade de características naturais locais, influenciadas por fatores geológicos, geomorfológicos, de drenagem, vegetação e solo. Essas descobertas são relevantes especialmente para o currículo do 6º ano do Ensino Fundamental, integrando conceitos pedagógicos e geográficos por meio de aulas de campo e verificação da aprendizagem através de desenhos.
Downloads
Referências
AGUIAR, M. M..; SALVI, R. F. Aprendizagem significativa da geografia a partir das categorias do conhecimento geográfico e de seus sistemas de representação semiótica. Caminhos de Geografia, Uberlândia, MG, v. 20, n. 70, p. 492–506, 2019. DOI: https://doi.org/10.14393/RCG207043948. Acesso em 10 out. de 2023.
ALMEIDA, T. M. Análise Geossistêmica Aplicada ao Estudo da Fragilidade Ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio São João de Tiba-BA. Fortaleza, 2014. 267f. Tese (Programa de Pós-graduação em Geografia) – Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2014.
ANDRADE, C. S. P. A climatologia da cidade de Teresina-PI: as variantes topoclimáticas dos espaços livres. Tese (Programa de Pós-graduação em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2009.
AUSUBEL, D. P. Educational Psychology: a cognitive view. I ed. Nova York, Holt, Rinehart Winston, 1968.
BALDIN, R. Sobre o conceito de paisagem geográfica. Paisagem e Ambiente, v. 32, n. 47, p. e180223, 2021. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.paam.2021.180223. Acesso em 18 out. de 2023.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso: 08 abr. de 2021.
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Governo do estado do Piauí. Mapa Geológico do Estado do Piauí, 1:1.000.000. Teresina: CPRM. 2ª. versão, 2006.
CASTRO, I. E. Paisagem e turismo. De estética, nostalgia e política. In: YÁZIGI, Eduardo (Org.). Paisagem e Turismo. São Paulo: Contexto, 2002.
COSTA, A. M.; VIANA, J. H. M.; EVANGELISTA, L. P.; CARVALHO, D. C.; PEDRAS, K. C.; HORTA, I. M.; SALIS, H. H. C.; PEREIRA, M. P. S.; SAMPAIO, J. L. D. Ponderação de variáveis ambientais para a determinação do Potencial de Uso Conservacionista para o Estado de Minas Gerais. Revista Geografias, v. 13, n. 1, p. 118–133, 2022. DOI: https://doi.org/10.35699/2237-549X..13439. Acesso: 14 fev. de 2023.
EMBRAPA. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Embrapa, 5a Ed, 2018.
FEITOSA, M. S. S. Enchentes no Rio Poti e vulnerabilidades socioambientais na cidade de Teresina-PI. Tese (Programa de Pós-graduação em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2014.
FREITAS, S. R. P. C. O Processo de Ensino e Aprendizagem: a importância da didática. In: FÓRUM INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA. 8., 2012. Imperatriz. Anais... Imperatriz, 2016.
GERALDINO, C. F. G. O conceito de meio na Geografia. 173f. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
HUMBOLDT, A. Cosmos: ensayo de una descripcion física del mundo. Madrid: Gaspar e Roig Editores, 1874.
KUBO, O. M.; BOTOMÉ, S. P. Ensino-aprendizagem: uma interação entre dois processos comportamentais. Interação, v. 5, 2001.
LEITE, C. M. C. O Conceito Lugar na Perspectiva da Geografia Escolar. Itinerarius Reflectionis, Goiânia, v. 14, n. 2, p. 1–15, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.5216/rir.v14i2.51792. Acesso em 14 fev. de 2023.
LIMA, E. A. M.; BRANDÃO, R. L. Geologia. In: PFALTZGRAFF, P. A. S.; TORRES, F. S. M.; BRANDÃO, R. L. (Org.) Geodiversidade do estado do Piauí. Recife: CPRM, 2010.
LIMA, E. C.; SILVA, E. V. Estudos geossistêmicos aplicados a bacias hidrográficas. Revista Equador (UFPI), v. 4, Nº 4, p.3-20, 2015. DOI: https://doi.org/10.26694/equador.v4i4.4367. Acesso em 18 out. de 2023.
LIMA, I. M. M. F.; AUGUSTIN, C. H. R. R. Bacia Hidrográfica do Rio Poti: dinâmica e morfologia do canal principal no trecho do baixo curso. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA, 10., Manaus. Anais... Manaus, 2014.
LIMA, I. M. M. F. O relevo de Teresina, PI: compartimentação e dinâmica atual. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM GEOGRAFIA, 9., Goiânia, 2011. Anais... Goiânia, 2011.
LOPES, C. S.; PONTUSCHKA, N. N. Estudo do meio: teoria e prática. Geografia (Londrina), v. 18, n. 2, p. 173-191, 2009. DOI: https://doi.org/10.5433/2447-1747.2009v18n2p173. Acesso em 23 out. de 2021.
MORAIS, E. M. B. O ensino das temáticas físico-naturais na Geografia Escolar. 2011. 310f. Tese (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
NUNES, H. K. B.; FERREIRA, E. A.; SILVA, I. A. S. Criatividade, desenho e práticas educativas: reflexões, vivências e outras expressões para além da sala de aula de Geografia. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 13, n. 23, p. 05–24, 2023. DOI: https://doi.org/10.46789/edugeo.v13i23.1284. Acesso em 5 jan. de 2024.
NUNES, H. K. B. Vulnerabilidade socioambiental dos setores censitários às margens do Rio Poti no município de Teresina – Piauí. 171f. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geografia) – Universidade Federal do Piauí. Teresina, 2017.
PAIVA, I. T. P.; NASCIMENTO NETO, J. N.; LIMA, E. C. O Ensino De Geologia como Instrumento Formador da Prática Docente em Geografia. Revista da Casa da Geografia de Sobral, v. 21, n. 2, p. 413-426, 2019. DOI: https://doi.org/10.35701/rcgs.v21n2.530. Acesso em 5 jan. de 2024.
PRAIA, J. F. Aprendizagem significativa em D. Ausubel: Contributos para uma adequada visão da sua teoria e incidências no ensino. In: Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, 3., 2000. Anais... Peniche, 2000.
RODRIGUES, C. A Teoria Geossistêmica e sua contribuição aos estudos geográficos e ambientais. Revista do Departamento de Geografia, v. 14, p. 69-77, 2011. DOI: https://doi.org/10.7154/RDG.2001.0014.0007. Acesso em 5 set. de 2023.
SABOTA, H. S. Ensino da Paisagem: o museu como um espaço educativo. In: BUENO, M. A.; LA VEJA, A. G. (Orgs.). Paisagem e Ensino de Geografia. Goiânia: Alfa Comunicação, 2019.
SKINNER, B. F. Teorias de aprendizagem são necessárias? Revista Brasileira de Análise do Comportamento, v. 1, n. 1, 2005.
STANISKI, A.; KUNDLATSCH, C. A.; PIREHOWSKI, D. O Conceito de Lugar e suas Diferentes Abordagens. Revista Perspectiva Geográfica, v. 9, n. 11, 2014.
SUERTEGARAY, D. M. A. Pesquisa de Campo em Geografia. GEOgraphia, v. 4, n. 7, 1-5, 2002. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2002.v4i7.a13423. Acesso em 5 set. de 2023.
TUAN, Y. F. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: DIFEL, 1983.
VIANA, B. A. S. Caracterização estratigráfica, química e mineralógica do massará e conflitos socioambientais associados à sua exploração em Teresina, PI, Brasil. Belo Horizonte, 2013. 222f. Tese (Programa de Pós-graduação em Geografia) – Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2013.
VIVEIRO, A. A.; DINIZ, R. E. S. Atividades de campo no ensino das ciências e na educação ambiental: refletindo sobre as potencialidades desta estratégia na prática escolar. Ciência em Tela, v. 2, n. 1, p. 1-12, 2009.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Da Revista (Ensaios de Geografia) e do Autor
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Atribuição CC BY. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
