El espacio cosificado
(d)escribiendo la Colonia tropical
DOI:
https://doi.org/10.22409/eg.v12i25.66168Palabras clave:
Colonización, Producción del espacio, Desigualdad socioespacial, Fuga, QuilombismoResumen
En este texto, me propongo cuestionar la propuesta de Lefebvre sobre la producción del espacio, examinándola a través del marco epistemológico de la colonización y presentando la noción derivada de la producción colonial del espacio. Para ello, recurro al concepto de escritura (y su contraparte, la descripción) como un movimiento de producción semántica ligado a un orden específico de dominación material y simbólica. Me centro particularmente en la colonia brasileña, analizada a través de sus principales procesos productivos: la plantación, la esclavización y deshumanización de personas, y la organización logística que posiciona cuerpos, lugares y entidades inanimadas dentro del léxico logístico del capital. Este movimiento busca recuperar los orígenes epistemológicos modernos del concepto de espacio para, así, presentar una posibilidad de resolución, a saber, la fuga.
Descargas
Referencias
BARTHES, R. Roland Barthes por Roland Barthes. Paris: Seuil, 1979.
BOURDIEU, P. Sociologia Geral. Volume 1: Lutas de classificação (curso no collège de France [1981-1982]). São Paulo: Vozes, 2020.
BOURDIEU, P. Esboço de uma teoria da prática. In: ORTIZ, R. (org.). A sociologia de Pierre Bourdieu. São Paulo: Olho d’Água, 2003.
CARNEIRO, S. A construção do Outro como não ser como fundamento do ser. Tese sobre Filosofia da Educação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo.1 ed. São Paulo, 2006.
COELHO, A. Cidade Ademar em Partido Alto: Espaço, Hip-Hop e Recusa Negra. Dissertação de Mestrado em Planejamento Urbano e Regional, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR), Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2024.
COLLINS. Practical rules for the management and medical treatment of Negro slaves in the sugar colonies. Londres: Vernor & Hood, 1803.
CRUZ E SOUZA, J. da. Poesias completas. São Paulo: Edições de Ouro, 1982.
DUTRÔNE, J.-F. Compendio sobre a canna e sobre os meios de se lhe extrair o sal essencial, ao qual se ajuntão muitas memorias ao mesmo respeito, dedicado à colonia de S. Domingos. Lisboa: Na Typographia Chalcographica, Typoplastica, e Litteraria do Arco do Cego, 1801.
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: Ubu, [1952] 2020.
FREYRE, G. Casa-grande e senzala. São Paulo: Companhia das Letras, [2006.
FURTADO, C. A formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
GLISSANT, E. Poética da relação. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, [1990] 2021.
GORENDER, J. O escravismo colonial. 6ª edição. São Paulo: Expressão Popular; Perseu Abramo, 2016.
HARNEY, S. Subcomuns e utopia. In: MOTEN, Fred; HARNEY, Stefano. SUBCOMUNS. Trad. de Victor Galdino e Bruno Amorim. São Paulo: GLAC Edições, 2024.
HEIDEGGER, M. Questions II. Paris: Gallimard, 1968.
LEFEBVRE, H. La pensée et l’esprit’. L’Esprit, n. 1 (Maio), p. 21-69, 1926. Tradução de Bruno Siquera Fernandes, não publicado.
LEFEBVRE, H. Lógica formal, lógica dialética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
LOCKE, J. Two Treatises of Government. New York: Hafner, [1690] 1947.
MOURA, C. A Quilombagem como expressão de protesto radical. 2001. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/moura/2001/mes/quilombagem.htm. Acesso em: 22 de nov. 2024.
SCHIMID, C. A teoria da produção do espaço em Henri Lefebvre: em direção a uma dialética tridimensional. Revista GEOUSP – espaço e tempo, São Paulo, N°32, p. 89-109, 2012.
SILVA, D. F. da. À brasileira: racialidade e a escrita de um desejo destrutivo. Revista Estudos Feministas, vol. 14, núm. 1, janeiro-abril, 2006, p. 61-83 Universidade Federal de Santa Catarina Santa Catarina, Brasil.
SILVA, D. F. da. Em estado bruto. ARS (São Paulo), [S. l.], v. 17, n. 36, p. 45-56, 2019.
SILVA, D. F. da. Homo Modernus: Para uma ideia global de raça. Rio de Janeiro: Cobogó, 2022.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Del periodico (Ensaios de Geografia) y del Autor

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Atribución CC BY. Esta licencia permite a los reutilizadores distribuir, remezclar, adaptar y desarrollar el material en cualquier medio o formato, mismo para el uso comercial, siempre y cuando la atribución sea otorgada al creador.