Práticas em psicologia, formação e resistência da vida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/2022/v34/5924

Palavras-chave:

psicologia, formação, resistência, vida, universidade

Resumo

Neste artigo busco pensar possibilidades de resistência da vida na universidade e no processo de formação dos estudantes, a partir de duas práticas desenvolvidas no Curso de Psicologia da Universidade Federal de Catalão/UFCAT: o Sarau Psi (ação de extensão e cultura) e a Roda de Cantoria no CAPS (atividade do estágio supervisionado específico). O sarau é apreendido como espaço-tempo de experimentação de outras maneiras de estar juntos na universidade, suscitando pequenos acontecimentos em defesa de uma Educação menor, realizada nas brechas das normas institucionalizadas. Na mesma perspectiva, a Roda de Cantoria no CAPS possibilita um aprendizado inventivo como empreendimento de saúde para os usuários, os estagiários e a professora/orientadora do estágio. Essas práticas menores, vitais para os corpos no limite da exaustão, afirmam diferentes temporalidades e territórios existenciais na contramão dos embrutecimentos cotidianos presentes nas instituições em tempos de incertezas e retrocessos inaceitáveis.

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Biografia do Autor

Tânia Maia Barcelos Maia Barcelos, Universidade Federal de Catalão, Goiás, GO

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (1988), mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999), doutorado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e pós-doutorado em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia. Atualmente é professora associada do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Catalão-GO. Tem experiência na área de Psicologia, atuando, principalmente, nos seguintes temas: processos educativos/escolares e comunitários; produção de subjetividade e cultura.

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Publicado

2022-06-02

Como Citar

BARCELOS, T. M. B. M. Práticas em psicologia, formação e resistência da vida. Fractal: Revista de Psicologia, v. 34, p. Publicado em 02/06/2022, 2 jun. 2022.

Edição

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Artigos