Mental health groups in primary health care

Authors

  • Fabiane Minozzo Universidade de Brasília
  • Christiane Silveira Kammzetser Grupo Hospitalar Conceição
  • Cinara Debastiani Faculdade de Integração do Ensino Superior do Cone Sul e Fundação de Assistência Social - Caxias do Sul
  • Cláudia Sedano Fait Secretaria Estadual de Saúde, Escola de Saúde Pública, Rio Grande do Sul
  • Simone Mainieri Paulon Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Keywords:

Primary Health Care, Mental Health, Groups, Deinstitutionalization, Intervention-research

Abstract

This is a qualitative intervention-research carried out in two teams of Primary Health Care which aimed to analyze the practices of care developed by mental health groups, as well as their correlation with the process of deinstitutionalization of madness embedded in the Brazilian psychiatric reform. The research used the following as investigation methods: interventions in the mental health groups, semi-structured interviews, workshops with professionals from the mental health groups and daily field reports. The results led to the understanding of the mental health groups as deinstitutionalizing devices, when they provide psychosocial care, use the health network and the territorial resources, foster the expansion of social ties and allow participants to be recognized as protagonists of their own lives. The outcomes also indicated the coexistence of the forms of sheltering and psychosocial care in professionals’ practices. Continuing education and multidisciplinary exchanges were pointed out as strategies to strengthen psychosocial care.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Fabiane Minozzo, Universidade de Brasília

Psicóloga, mestra em Psicologia Clínica e Cultura, especialista em saúde coletiva, ênfase atenção primária à saúde e especialista em saúde mental.

Christiane Silveira Kammzetser, Grupo Hospitalar Conceição

Psicóloga, especialista em saúde coletiva, ênfase atenção primária à saúde.

Cinara Debastiani, Faculdade de Integração do Ensino Superior do Cone Sul e Fundação de Assistência Social - Caxias do Sul

Assistente social, mestra em serviço social e especialista em saúde coletiva, ênfase atenção primária à saúde.

Cláudia Sedano Fait, Secretaria Estadual de Saúde, Escola de Saúde Pública, Rio Grande do Sul

Psicóloga, mestra em psicologia, especialista em Saúde Pública.

Simone Mainieri Paulon, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Psicóloga, com mestrado em Educação e doutorado em Psicologia Clínica. Professora adjunta do departamento de psicologia, pós-graduação em psicologia social e institucional, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

References

BALLARIN, M. L. G.; CARVALHO, F. B.; FERIGATO, S . H. Os diferentes sentidos do cuidado: considerações sobre a atenção em saúde mental. O Mundo da Saúde. São Paulo, v. 34, n. 4, p. 444-450, out./dez. 2010.

BARROS, R. D. B. Dispositivos em ação: o grupo. In: LANCETTI (Org.). Saúdeloucura: Subjetividade, São Paulo: Hucitec, 1997. p. 183-191. v. 6.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas em Saúde. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Brasília: OPAS, Ministério da Saúde, 2005. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas e Departamento de Atenção Básica. Saúde mental e atenção básica: o vínculo e o diálogo necessários. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.

BUSNELLO, E. A Integração da Saúde Mental num Sistema de Saúde Comunitária. 1976. Tese (Livre-Docência em Psiquiatria) - Faculdade de Medicina do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1976.

CAMPOS, G. W. S; GUERREIRO, A. V. P. Manual de práticas de atenção básica: saúde ampliada e compartilhada. São Paulo: Hucitec, 2010.

CAMPOS, G. W. S. Apoio Matricial e equipe de referência: uma metodologia para a gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 399-407, fev. 2007.

COSTA-ROSA, A. O Modo Psicossocial: um paradigma das práticas substitutivas ao modo asilar. In: AMARANTE, P. (Org.). Ensaios: subjetividade, saúde mental, sociedade. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. p. 141-168.

GRIGOLO, T. M. O CAPS me deu voz, me deu escuta: um estudo das dimensões da clínica nos Centros de Atenção Psicossocial na perspectiva dos trabalhadores e dos usuários. 2010. Tese (Doutorado) - Universidade de Brasília, Brasília, 2010.

NUNES M., JUCÁ N.J., VALENTIN C.P.B. Ações de saúde mental no Programa Saúde da Família: confluências e dissonâncias das práticas com os princípios das reformas psiquiátrica e sanitária. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro,v. 23, n. 10, p. 2375-2384, out. 2007.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Relatório sobre a saúde no mundo: Saúde Mental: nova concepção, nova esperança. Geneva: OMS, 2001.

OLIVEIRA, R. C. A recepção em grupo no ambulatório do IPUB/UFRJ. Cadernos do IPUB: a clínica da recepção nos dispositivos de saúde mental, Rio de Janeiro, v. 6, n. 17, p. 30-46, abr. 2000.

PAULON, S. M. A análise de implicação como ferramenta na pesquisa-intervenção. Psicologia & Sociedade, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 18-25, set./dez. 2005.

PAULON, S. M. et al. Desinstitucionalização da loucura, práticas de cuidado e a reforma psiquiátrica no RS. 2003. (Relatório de pesquisa). Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo. 2003.

ROCHA, M. L. AGUIAR, K. F. Pesquisa-intervenção e a produção de novas análises. Psicologia: ciência e profissão, Brasília, v. 23, n. 4, p.64-73, out./dez. 2003.

TYKANORI, R. Contratualidade e reabilitação psicossocial. In: PITTA, A. (Org.). Reabilitação psicossocial no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1996.

TORRE, E. H. G.; AMARANTE, P. Protagonismo e subjetividade: a construção coletiva no campo da saúde mental. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, vol. 6, n. 1, p.73-85, jan./jun. 2001.

WORLD HEALTH ORGANIZATION AND WORLD ORGANIZATION OF FAMILY DOCTORS. Integrating mental health into primary care: a global perspective. Geneva: [s.n.], 2008.

Published

2012-09-04

How to Cite

MINOZZO, F.; KAMMZETSER, C. S.; DEBASTIANI, C.; FAIT, C. S.; PAULON, S. M. Mental health groups in primary health care. Fractal: Journal of Psychology, v. 24, n. 2, p. 323-340, 4 Sep. 2012.

Issue

Section

Articles

Most read articles by the same author(s)