La vida y el trabajo de los refugiados: la imagen como experiencia de la mirada a partir de una obra de Escher
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/2022/v34/30739Palabras clave:
mirada, imagen, refugiado, liso, estriadoResumen
La vida y el trabajo en el curso de la vida de los refugiados son algunos de los retos contemporáneos más recientes que instigan la mirada y la investigación. Para mejorar el debate, se consideró pertinente centrarse en la experiencia de mirar la imagen. Se tomó la xilografía Día y Noche, obra de Maurits Cornelius Escher, que alude al movimiento migratorio de las aves, ya que también provoca la mirada dadas las características que el artista le imprime. Los conceptos de espacio liso y estriado, de Deleuze y Guattari, se utilizaron como base teórica para la discusión. La conversación entre la imagen y la teoría amplió la mirada más allá de las cuestiones burocráticas, legales y estadísticas que suelen asociarse a los estudios sobre los refugiados, y nos permitió señalar relaciones de continuidad y convivencia en sus formas de vivir y trabajar. Se entiende que al provocar la experiencia de la mirada, la imagen puede ser capturada, recortada, reducida, ampliada, retorcida, en un esfuerzo por dar un sentido que no es necesariamente obvio.
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