Las mujeres en Lolita: un discurso violento sobre la sexualidad femenina
DOI:
https://doi.org/10.22409/1984-0292/2023/v35/38140Palabras clave:
psicoanálisis, sexualidad, feminidad, ninfa, fetichismoResumen
Este artículo pretende construir una lectura psicoanalítica sobre las mujeres presentes en “Lolita”, obra literaria de Vladimir Nabokov, publicada en 1955. El libro es la autobiografía de Humbert Humbert, de 38 años, que tiene como objeto de amor a una niña de 12 años, a la que nombra nínfula. El narrador defiende la existencia de dos categorías femeninas diferentes. El primero se atribuiría a las mujeres adultas, nombradas como agentes paliativos por permitirles la Ley relacionarse sexualmente con los hombres. El segundo a las ninfas diabólicas, su verdadero objeto de deseo. Partiendo de una lectura freudolacaniana de lo femenino y apoyándose en los estudios de la filósofa Simone de Beauvoir sobre las categorías de representación social de la mujer, el artículo hace un recorrido desde el discurso del narrador Humbert Humbert, creador de tales categorías de lo femenino, hasta la investigación del concepto de fetichismo. Al final de la obra, pudimos percibir que el discurso sobre la sexualidad femenina se constituye para beneficio exclusivo de Humbert Humbert, quien determina y disfruta al nombrar a las mujeres, es decir, al hablar de lo femenino, el narrador nos ayuda a producir un conocimiento, de hecho, sobre la sexualidad masculina.
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