Representações sociais da paternidade: um estudo comparativo

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DOI:

https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i3/5640

Parole chiave:

teoria das representações sociais, paternidade, gênero

Abstract

A paternidade pode ser compreendida como uma construção social, sofrendo modificações na forma como é vivenciada e exercida em virtude de transformações da sociedade. Este trabalho buscou comparar as representações sociais da paternidade no ano de 2004 e no ano de 2014. Foi utilizado conteúdo de 17 depoimentos apresentados na sessão ‘Conversa de Homem’ da revista do tipo magazine Pais & Filhos. O referencial escolhido para a análise dos dados foi o método de associação de ideias de Spink. Identificou-se que, em cada momento investigado, o pai apresenta preocupações diferenciadas, as quais são influenciadas pelas demandas sociais vigentes e por sua bagagem pessoal. O homem parece cada vez mais interessado pelo universo infantil, buscando conhecimentos para se inserir de forma participativa na vida dos filhos. Além disso, prepara-se internamente para exercer a paternidade. Esse maior envolvimento do pai contribui para a transformação subjetiva do homem como sujeito.

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Biografie autore

Patrícia Menezes Visentin, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS

Possui graduação em Psicologia pela Universidade de Caxias do Sul, (2015). Pós graduação em Saúde Mental Coletiva (Latu Sensu), pela Universidade de Caxias do Sul, (2018). Trabalha como psicoterapeuta de orientação psicanalítica na Cammino - Clínica de Psicologia. Possui interesse e experiência na área de Psicologia, com ênfase nos seguintes temas: Psicanálise, Psicologia Social, Saúde Mental Coletiva, Políticas Públicas e Sociais, Sociologia, Mídias/Comunicação, Educação.

Cristina Lhullier, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS

Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), Mestrado em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999) e Doutorado em Ciências: Psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professora da Universidade de Caxias do Sul, junto ao curso de graduação em Psicologia, desenvolvendo atividades de docência e orientação de monografias de conclusão de curso. É membro do grupo de trabalho em História da Psicologia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP). Participa como pesquisador do Grupo de Pesquisa do CNPq Clínica da Atenção Psicossocial e Uso de Álcool e Outras Drogas, coordenado pelo PSICLIN/UFSC. Atua na área da Psicologia, com ênfase em História, Teorias e Sistemas em Psicologia, Psicologia Social e Métodos e Técnicas de Pesquisa com interesse nos seguintes temas: história dos saberes psicológicos e da psicologia, história da medicina, história da educação e história das ciências.

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Pubblicato

2019-11-03

Come citare

VISENTIN, P. M.; LHULLIER, C. Representações sociais da paternidade: um estudo comparativo. Fractal: Revista de Psicologia, v. 31, n. 3, p. 305-312, 3 nov. 2019.

Fascicolo

Sezione

Artigos