POLÍTICA EXTERNA COMO POLÍTICA PÚBLICA: O PROCESSO DE “POLITIZAÇÃO” DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NA NOVA REPÚBLICA

Autores/as

  • Lucas Peixoto Pinheiro da Silva

DOI:

https://doi.org/10.0000/hoplos.v2i2.28787

Resumen

A ideia de que a política externa deveria ser conduzida exclusivamente
por estadistas e por diplomatas predominou nas Relações Internacionais por
muito tempo. Juntamente, prevaleceu a divisão ontológica entre política
doméstica e política externa. No Brasil, essa percepção atribuiu prestígio ao
Ministério das Relações Exteriores, cuja atividade é considerada política de
Estado, não de governo até a atualidade, no discurso. Na segunda metade do
século XX, o campo da Análise de Política Externa começou a questionar essa
divisão entre o interno e o externo. Essa nova perspectiva ganhou maior
relevância após o fim da Guerra Fria, com o avanço da globalização, a criação
de novas tecnologias, o surgimento dos “novos temas” e a maior relevância de
atores não estatais na política internacional. Esse processo de aproximação da
política externa do contexto político doméstico e de maior participação da
sociedade nas definições da política tornou o estudo da política externa mais
próxima da Análise de Políticas Públicas. Este artigo analisa esse processo de
“politização” da política externa desde o processo de redemocratização,
verificando o avanço da participação da sociedade na condução da política
externa, tendo o ciclo de políticas públicas como parâmetro.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lucas Peixoto Pinheiro da Silva

Graduado em Relações
Internacionais pela
Universidade Federal
Fluminense.
Mestrando em Estudos
Estratégicos da Defesa
e da Segurança pela
Universidade Federal
Fluminense

##submission.downloads##

Publicado

2018-06-12

Cómo citar

Peixoto Pinheiro da Silva, L. (2018). POLÍTICA EXTERNA COMO POLÍTICA PÚBLICA: O PROCESSO DE “POLITIZAÇÃO” DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NA NOVA REPÚBLICA. Hoplos Revista De Estudos Estratégicos E Relações Internacionais, 2(2), 82-97. https://doi.org/10.0000/hoplos.v2i2.28787

Número

Sección

Artigos