Espaços de fazer como geradores de uma cultura pautada pela antidisciplinaridade, tolerância ao erro e diversidade cognitiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v10i19.42522

Palavras-chave:

experimental, design, criatividade, cultura digital, makerspaces.

Resumo

Este artigo propõe que três valores assumem um papel importante no estímulo à geração de novas ideias e ampliação do acesso ao conhecimento, quando incorporados às práticas dos espaços de aprendizagem tecnológica (os espaços de fazer, chamados aqui de labs). São eles: antidisciplinaridade, tolerância ao erro e diversidade cognitiva. O trabalho se insere no contexto marcado pela democratização de tecnologias que permitem a cidadãos fora de grandes centros de pesquisa e da indústria materializar suas ideias, expressar sua visão de mundo, sua criatividade e construir conhecimento a partir da interação com artefatos. E busca contribuir para reflexões sobre a sociedade digital e a necessidade de entendermos os fazeres tecnológicos a partir de seus aspectos culturais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriela da Costa Aguiar Agustini, Universidade Cândido Mendes

mestre em Desgin, Tecnologia e Sociedade pela PUC Rio

Jorge Roberto Lopes dos Santos, PUC-Rio

doutor em Design Products pelo Royal College of Art, Reino Unido

Referências

ACKERMANN, E. K. Give me a place to stand and I will move the world! Life-long learning in the digital age. Journal for the Study of Education and Development. Volume 38, Issue 4, 2015. Disponível em: <https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/02103702.2015.1076265>. Acesso em: 10 mar. 2020.

BLIKSTEIN, P. Maker Movement in Education: History and Prospects. In: M.J. de Vries (ed.). Handbook of Technology Education. Springer International, 2018.

BLIKSTEIN, P. O mito do mau aluno e porque o Brasil pode ser o líder mundial de uma revolução educacional. Sem data. Disponível em: <http://blikstein.com/paulo/documents/books/Blikstein-Brasil_pode_ser_lider_mundial_em_educacao.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2020.

DAUGHERTY, M. K. The Prospect of an “A” in STEM Education. Journal of STEM Education, Volume 14, Issue 2, abr.-jun. 2013. Disponível em: <https://www.jstem.org/jstem/index.php/JSTEM/article/view/1744/1520>. Acesso em: 5 mar. 2020.

DOUGHERTY, D. “The Maker Movement”. MIT Press Journals, 2012. Disponível em: < https://www.mitpressjournals.org/doi/pdf/10.1162/INOV_a_00135>. Acesso em: 10 mar. 2020.

DOUGHERTY, D. Free to Make: How the Maker Movement Is Changing Our Schools, Our Jobs, and Our Minds. North Atlantic Books, 2016.

DUNNE, A.; RABY, F. Speculative Everything: Design, Fiction, and Social Dreaming. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press, 2013.

EDMONDSON, A. Strategies for Learning from Failure. Harvard Business Review. Edição Abril de 2011. Disponível em: < https://hbr.org/2011/04/strategies-for-learning-from-failure>. Acessado em: 10 mar. 2020.

EGBERT, M. Creating Makers: How to Start a Learning Revolution at Your Library. Libraries Unlimited, 2016.

GARBER, E.; HOCHTRITT, L.; SHARMA, M. Introduction. In: Makers, Crafters, Educators: Working for Cultural Change. Oxford: Routledge, 2019.

GOODE, L. Why the ‘Queen of Shitty Robots’ Renounced Her Crown. Wired magazine, 12 out. 2019. Disponível em: <https://www.wired.com/story/simone-giertz-build-what-you-want/>. Acesso em: 10 mar. 2020.

GORE, N. Craft and innovation: Serious play and the direct experience of the real. Journal of Architectural Education, Volume 58, Issue 1, pp. 39-44, 2004.

HALVERSON, E.; SHERIDAN, K. M. 2014. The Maker Movement in Education. Harvard Educational Review, Vol. 84, No. 4, inverno de 2014. Disponível em: <https://www.semanticscholar.org/paper/The-Maker-Movement-in-Education-Halverson-Sheridan/66147755ddbaaa159bd5c59bcfad72f33e5c427b>. Acesso em: 7

INGOLD, T. Making: Anthropology, Archaeology, Art and Architecture. Onxford: Routledge, 2013.

ITO, J. Design and Science: Can design advance science, and can science advance design? Journal Of Desing and Science, 12 jan. 2016. Disponível em: <https://jods.mitpress.mit.edu/pub/designandscience>. Acesso em: 20 mar. 2020.

ITO, J.; HOWE, J. Disrupção e inovação: como sobreviver ao futuro incerto. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.

KELLY, K. What scientific concept would improve everybody’s cognitive toolkit? 2011. Disponível em: <https://www.edge.org/response-detail/10422>. Acesso em: 5 mar. 2020.

LAND, M. H. Full STEAM Ahead: The Benefits of Integrating the Arts Into STEM. Procedia Computer Science, Volume 20, pp. 547-552, 2013.

LEITE, P. P. Sobre a distinção entre história e evolução em Tim Ingold. Social Evolution & History, Vol. 1, No. 1, pp. 5-24, jul. 2002. Disponível em: <https://globalherit.hypotheses.org/6719>. Acesso em: 9 mar. 2020.

MARCHAND, T. H. J. Learning, Education and Apprenticeship. Journal of the Royal Anthropological Institute, 18 (1). pp. 209-210, 2012.

MITCHELL, R.; NICHOLAS, S. Knowledge Creation in Groups: The Value of Cognitive Diversity, Transactive Memory and Open-mindedness Norms. Electronic Journal of Knowledge Management, Volume 4, Issue 1, pp. 67-74, 2006. Disponível em: < https://www.researchgate.net/publication/220826009_Knowledge_Creation_in_Groups_The_Value_of_Cognitive_Diversity_Transactive_Memory_and_Openmindedness_Norms>. Acesso em: 5 mar. 2020.

OXMAN, N. Age of Entanglement. 2016. Disponível em: <https://jods.mitpress.mit.edu/pub/AgeOfEntanglement>. Acesso em: 3 mar. 2020.

SANDERS, M. Becoming a Learner: Realizing the Opportunity of Education. Institute for Communication & Leadership, 2012.

SILVA, R. B.; MERKLE, L. E. Perspectivas educacionais FabLearn: conceitos e práticas maker no Brasil. In: Fablearn Conference, 2016. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/308098069_Perspectivas_educacionais_FabLearn_conceitos_e_praticas_maker_no_Brasil>. Acesso em: 5 mar. 2020.

SNOWDEN, E. Eterna vigilância: como montei e desvendei o maior sistema de espionagem do mundo. São Paulo: Planeta, 2019.

STAPPERS, P.; GIACCARDI, E. Research through Design. The Encyclopedia of Human-Computer Interaction, 2nd Ed., Sem data. Disponível em: <https://www.interaction-design.org/literature/book/the-encyclopedia-of-human-computer-interaction-2nd-ed/research-through-design>. Acesso em: 7 mar. 2020.

Downloads

Publicado

2020-09-01

Como Citar

Agustini, G. da C. A., & Santos, J. R. L. dos. (2020). Espaços de fazer como geradores de uma cultura pautada pela antidisciplinaridade, tolerância ao erro e diversidade cognitiva. PragMATIZES - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura, 10(19), 30-50. https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v10i19.42522

Edição

Seção

Dossiê 19: Cultura, Tecnologia e Sociedade