"O nordeste que você não viu"
notes on Hip Hop and Identities amidst anti-blackness in the Afro Capital
DOI:
https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v15i28.65546Keywords:
Culture, Physical education, Hip Hop, Social reflectionAbstract
This article aims to reflect on the implications of the consolidation of axé music as youth culture and the dominant Bahian music genre in relation to Hip Hop. Considering that both axé and Hip Hop emerged in the city of Salvador during the same period, we investigate, through fieldwork with participant observation and semi-structured interviews, the implications and interconnections between the two movements in the construction of Black identities among youth in the 1990s. While the first generation of Hip Hop artists sought to distance themselves from local references such as Afro-Brazilian religion, attire, and percussive music — elements also characteristic of axé — by the first decade of the 2000s, rappers adopted a different stance, bringing the daily life of Salvador to the center of their work.
Downloads
References
ALBERTO, Paulina. Quando o Rio era Black: soul music no Brasil dos anos 70. História: Questões & Debates, v. 63, n. 2, pp. 41-89, 2015.
ALBUQUERQUE, Wlamyra. O jogo da dissimulação: abolição, raça e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ALVES, Jaime Amparo. Biópolis, necrópolis, negrópolis: notas para um novo léxico político nos estudos sócio-espaciais sobre o racismo. Geopauta, [S.I.] 4 (1), 2020, pp. 5-33.
ARRUDA, Clodoaldo. MC Sharylaine. SANTOS, Jaqueline Lima. Projeto Rappers: A primeira casa do Hip Hop brasileiro. São Paulo: Perspectiva coedição Geledés - Instituto da Mulher Negra. 2023.
BENNET, Dionne; MORGAN, Marcylien. Hip-Hop & Global imprint of a black cultural form. Cambridge: American Academy of Arts and Science, 2011.
BUTLER, Kim. DOMINGUES, Petrônio. Diásporas imaginas: Atlântico Negro e histórias afro-brasileiras. São Paulo: Perspectiva, 2020.
CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. São Paulo: WMF Martins Fontes. 8a ed. 2008.
COLLINS, Patricia Hill. From Black Power to Hip-Hop: Racism, Nationalism, and Feminism. Pensilvânia: Temple University Press. 2006
CORRÊA, Mariza. As ilusões da liberdade: a Escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. EDUSF: Bragança Paulista, 1998.
CUNHA, Jonga. Por trás dos tambores. Salvador: Ksz Editora, 2008.
CRUZ, Ezequiel Santos. O rap como literatura afro-brasileira: uma análise poética das canções do álbum de estreia do grupo Opanijé, e Galanga Livre, de Rincon Sapiência. Dissertação de mestrado. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 131 páginas, 2022.
Daniela Mercury. O canto da cidade. 1992.
Djonga. Falcão. Coyotebeatz. 2019.
FÉLIX, João Batista de Jesus. Chic Show e Zimbabwe e a construção da identidade nos Bailes Black paulistanos. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de São Paulo, São Paulo, 200 páginas, 2000.
FERDINAND, Malcolm. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu editora. 2022.
Gerônimo. É d’Oxum. 1985.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Modernidade e dupla consciência, São Paulo, Rio de Janeiro, 34/Universidade Cândido Mendes - Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.
GONÇALVES, Marco Antônio. 2012. “Etnobiografia: biografia e etnografia ou como se encontram pessoas e personagens”. In: _______; MARQUES, R.; CARDOSO, Vânia Zikán (Org.). Etnobiografia: subjetivação e etnografia. Rio de Janeiro: 7 Letras.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, No. 92/93 (jan./jun.). 1988b, p. 69-82
GUERREIRO, Goli. A trama dos tambores: a música Afro-pop de Salvador. , 2a ed., Salvador: Editora 34. 2010.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 12a ed., Rio de Janeiro: Lamparina. (1992) 2019.
HARTMAN, Saidiya. “Vênus em dois Atos”, Revista Eco-Pós, vol. 23, n. 3, 2020, p. 12-33.
HERSKOVITS. Melville J. Dahomean Narrative: a Cross-Cultural Analysis. Northwestern University Press. 1998.
HILTON, Jorge. Bahia com H de Hip-Hop. Lauro de Freitas: JV Publicações, 2a ed. 2021.
K'naan. What's Hardcore. 2005.
MCKITTRICK, Katherine. Dear Science and Other Stories. Durham: Duke University Press. 2021.
MERÍN, João. Cavalo de Tróia. Salvador: Mouseion beats. 2021.
MERÍN, João. Galo, a ciência do tambor. alvador: Aquahertz. 2022.
MERÍN, João. La Travessia. Salvador: Mouseion beats. 2021.
MERÍN, João. Semop. Salvador: Aquahertz. 2019.
MERÍN, João. Os Últimos Filhos de Sião. alvador: Aquahertz. 2020.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 8a reimpressão da 5a edição de 1994. 2006.
OSUMARE, H. The Africanist aesthetic in global hip-hop: power moves. New York, N.Y, USA, Palgrave McMillan, 2008.
Parangolé. A Verdade da Cidade. 2007.
PATERNIANI, Stella Zagatto. Ocupações, práxis espacial negra e brancopia: para uma crítica da branquidade nos estudos urbanos paulistas. Rev. antropol. (São Paulo, Online), v.65, n.2: e197978, USP, 2022.
PINHO, Osmundo. "Voz ativa": rap - notas para leitura de um discurso contra-hegemônico. Sociedade e cultura, Vol. 4, Núm. 2, jul-dez, 2001, pp. 67-92.
PINHO, Osmundo. Cativeiro: antinegritude e ancestralidade. Salvador: Segundo Selo, 2021.
POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 03, p. 03-15, 1989.
QUEIROZ, Vitor. Dorival Caymmi: a pedra que ronca no mar. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens. 2019.
RISÉRIO, Antônio. Carnaval Ijexá. Salvador: Corrupio, 1981.
RODRIGUES, Nina. O animismo fetichista dos negros baianos. Salvador: P55. (1896) 2013.
ROSE, Tricia. Barulho de Preto: Rap e Cultura negra no Estados Unidos contemporâneos. São Paulo: Perspectiva. (1996) 2021.
RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.
Sabotage, Vandal, Tejo e Russo Passapusso. Aracnídeo (Sabotage 50). 2024.
SANTOS, Milton. O Centro da Cidade do Salvador: Estudo de Geografia Urbana. 2a ed. 1 reimpressão, São Paulo: Edusp. 2012.
SANTOS, D. V. dos . A nova condição do rap: De cultura de rua à São Paulo Fashion Week. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 27, n. esp1, p. e022005, 2022. DOI: 10.52780/res.v27iesp1.15829.
SANTOS, Jaqueline Lima. Imaginando uma Angola pós-colonial: a cultura hip-hop e os inimigos políticos da Nova República. Universidades Estadual de Campinas (UNICAMP), 2019.
Saulo, Bahia Batuque Orixá, 2023.
SORETT, Josef. ‘Believe me, this pimp game is very religious’: Toward a religious history of hip hop, Culture and Religion, 10:1, 11-22. 2009.
VANDAL & Djonga feat BaianaSystem. Balah ih fogoh. prod. BaianaSystem. 2021.
VANDAL. VIOLAH. Salvador: CREMENOW STUDIO. 2024.
VARGAS, João Costa. Racismo não dá conta: antinegritude, a dinâmica ontológica e social definidora da modernidade. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 45, v. 18, 2020, pp. 16-26.
WYNTER, Sylvia. Black Metamorphosis.1971.
WYNTER, Sylvia. Novel and History, Plot and Plantation. Savacou - 5, jun 1971, pp 95-102.
Downloads
Published
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
By forwarding an original to PragMATIZES, the authors agree that the copyright related to it is transferred to the Publishing. Articles and other writings are made available in PDF format from their publication, and they can be downloaded to institutional repositories and personal pages, provided that with their proper bibliographic indication.
