Bongar y vencer enlosedictos: políticas públicas culturales, mercado y grupos artísticos populares
DOI:
https://doi.org/10.22409/pragmatizes.v0i14.10479Resumen
Este trabajo resulta de la unión de dos investigaciones, hechas separadamente, pero orientadas por la tercera autora que los uscribe. Ambas son relativas ala cultura popular y sus relaciones con las políticas públicas de cultura a través de edictos, que pueden requerir nuevas estrategias de organización de estos grupos, así como implican en su probable inserción, exitosa o no, en el mercado e industria cultural, pudiendo tener desdoblamientos para la autonomía de significados rituales que tales grupos expresan. Ambas investigaciones se basaron en los métodos de la antropología, por medio de trabajo de campo, que incluyó observación participante, elaboración de diario de campo, recogida de documentos, entrevistas. El análisis de datos se basó en la interpretación de significados, la manera de Geertz (1989), y en la teoría de la práctica, según Ortner (2007, 2011). Se utilizó de los debates teóricos de José Jorge de Carvalho (2010) sobre las tensiones y desigualdades que marcan las relaciones entre maestros y grupos de cultura popular, Estado y mercado de cultura, notadamente la industria cultural. Para analizar estas cuestiones, tomamos como referencia el caso que nos parece bastante emblemático del grupo Bongar. La fundación y la actuación del Bongar subrayan aspectos importantes sobre políticas públicas, orientadas a las culturas populares, en el estado de Pernambuco en las últimas décadas, cuyas relaciones que están orientadas por los instrumentos burocráticos de los editales para incentivo. Intentamos reunir su gerencias para evitar que en los editales se hagan exigencias que creen obstáculos para la autonomia financiera y ritual de los grupos de cultura popular.
Palabras claves: Cultura popular; Políticas culturales; edictos; profesionalización artística; Bongar
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