A questão regional e a sustentabilidade do desenvolvimento no Brasil contemporâneo pela via turística

Autores

  • Luzia Costa Becker

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v1i2.38464

Palavras-chave:

Questão Regional, Desenvolvimento Territorial, Sustentabilidade, Política Pública, Turismo

Resumo

Esse artigo trata do paradigma da sustentabilidade, surgido na década de 1990, e de como ele veio problematizar o processo de desenvolvimento desigual nas e entre as nações. Observa-se forte influência dos seus princípios normativos na formulação e implementação das políticas públicas de turismo no Brasil contemporâneo. Enquanto vetor de desenvolvimento de regiões periféricas, o turismo aparece como desafio, mas também como possibilidade de preservação do patrimônio histórico-cultural e natural dos territórios, e ainda de promoção da geografia da igualdade no país.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ACSELRAD, Henri (2004) Justiça ambiental: Ação coletiva e estratégias argumentativas. In: ACSELRAD, H.; PÁDUA, J. A. de; HERCULANO, S. (Org.). Justiça ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

ALVES, M. M. Histórias do Brasil profundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. BNB. Relatório Final Prodetur-NE I: Projeto BR-0204. Primeira fase. dez. 2005.

_______. Programa de desenvolvimento do turismo no nordeste: Primeira fase. 2008.

_______. Programa de desenvolvimento do turismo no nordeste: Segunda fase. 2008.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

CARNEIRO, Eder Jurandir (2005). A oligarquização da “política ambiental” mineira. In: ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K.; PEREIRA, D. B. (Org.). A insustentável leveza da política ambiental: desenvolvimento e con?itos socioambientais. Belo Horizonte: Autêntica, cap. 1, p. 65–88.

CASTORIADIS, C.; COHN-BENDIT, D (1981). Da ecologia à autonomia. São Paulo: Brasiliense.

CHAMBERS, R. Sustainable livelihoods. Institute of social studies. University of Sussess (mimeo).

BECKER, Luzia Costa. (2009) Tradição e modernidade: o desafio da sustentabilidade do desenvolvimento na Estrada Real. Tese de doutorado em Ciência Política. IUPERJ.

CUELLAR, J. P. (1997). Nossa diversidade criadora. Brasília/DF: UNESCO/MEC/Papirus.

DALLABRIDA, Valdir Roque (2007) A gestão social dos territórios nos processos dedesenvolvimento territorial: uma aproximação conceitual. Revista Sociedade, Contabilidade e Gestão. n. 2, RJ.

DIEGUES, A.C. e NOGARA P. J. (1994). O nosso lugar virou parque. São Paulo: NUPAUB/USP.

DIAS, Reinaldo (2003). Planejamento do turismo: política e desenvolvimento do turismo no Brasil. São Paulo: Atlas.

DULCI, Otávio Soares (1999). Política e Recuperação Econômica em Minas Gerais.

Belo Horizonte: Ed. UFMG.

_______. (2002). Guerra Fiscal, Desenvolvimento Desigual e Relações Federativas no Brasil in Revista de Sociologia e Política nº 18; 95-107 JUN.

EMBRATUR (1994) Programa de Municipalização do Turismo. Brasília.

FREITAS, C. L. (2008). Turismo, Política e Planejamento: Estudo do Circuito Turístico do Diamante no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Tese (Doutorado em Geografa) — UFMG, Belo Horizonte/MG.

FRIEDMANN, J. (1966) Regional development policy: a case study of venezuela. Cambridge/London: M.I.T. Press.

FURTADO, Celso (1984). Pequena introdução ao desenvolvimento: enfoque interdiciplinar. São Paulo: Editora Nacional.

LEFEBVRE, Henri (1999). A Revolução Urbana. Belo Horizonte: Editora da UFMG.

LEMOS, Leandro de ( 2005). O Valor Turístico na Economia da Sustentabilidade, SP: Aleph.

MARTINEZ-ALIER, Joan (1999) Justiça Ambiental (local e global). In:

CAVALCANTI, C. (Org.). Meio Ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas

públicas. Cortez: São Paulo.

MINISTÉRIO DO TURISMO (2003). Plano nacional do turismo: Diretrizes, metas e programas 2003–2007.

_______. (2004). Programa de regionalização do turismo: Roteiros do Brasil.

Brasília/DF.

_______. (2008). Ministério do turismo lança prodetur nacional. Brasília/DF.

MONTE-MOR, Luiz de Melo (2006). O que é o urbano, no mundo contemporâneo – Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar. Texto para discussão, 281.

MOORE, J. B. (1975). As origens sociais da ditadura e da democracia: Senhores e camponeses na construção do mundo moderno. Lisboa: Cosmos.

SACHS, Ignacy (2002). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond.

SANTOS, Milton (1992). Espaço e Método. 3. ed. São Paulo: Nobel.

_______. (1994) Técnica, espaço, tempo: Globalização e meio técnico-cientí?coinformacional. São Paulo: Hucitec.

SANTOS, Milton & SILVEIRA, Maria Laura (2005). O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 7ª edição – Rio de Janeiro Record.

STEINBERGER, Marília (2006). Território, ambiente e políticas públicas espaciais – LGE Editora, Brasília.

SILVA, M. da G. L. da (2004). Cidades turísticas: identidades e cenários de lazer. São Paulo: Aleph.

VEIGA, José Eli da (2005). Desenvolvimento sustentável – o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond.

VELTZ, P. (1993). Les nouveaux espaces de l’entreprise. [S.l.]: de l’Aube.

WCED (1987). Nosso Futuro Comum: Relatório Brundtland.

WILLIAMS, R. O campo e a cidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

ZHOURI, Andréia (2005). A insustentável leveza da política ambiental – desenvolvimento e conflitos sócioambientais. - Belo Horizonte: Autêntica

Downloads

Publicado

2019-11-07

Edição

Seção

Artigos