Diálogos de doutrina democrática, de António Sérgio
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v1i2.38470Palavras-chave:
António SérgioResumo
O século XIX presenciou inequivocamente a crescente legitimidade do discurso científico no rompimento com as limitações biológicas ou sociais que aprisionavam o homem, outrora tolhido em sua imaginação quanto às potencialidades futuras das sociedades modernas. As dificuldades antes impostas pela natureza e pela subseqüente dinâmica demográfica do mundo europeu encontraram, como uma das menções possíveis, argumento exemplar na conhecida previsão de Thomas Malthus (1766-1834) sobre a “diminuição da felicidade” humana, decorrente do crescimento populacional e da incapacidade de acomodá-lo com base nos recursos tecnológicos disponíveis[1]: ao passo em que a população cresce em progressão geométrica, os recursos necessários para sua subsistência evoluem em progressão aritmética. Nesse sentido, a política proposta por Malthus seria a limitação do aumento do contingente humano, que já se daria pela incontrolável miséria, mas que deveria ser pensada enquanto programa positivo de intervenção no social de modo a adequar as necessidades observadas com a capacidade de satisfazê-las. É curioso notarmos como a ação humana com base no conhecimento ainda era demasiado rudimentar na proposta de Malthus, mais se rendendo às previsões pessimistas do autor do que rompendo com o diagnóstico traçado.Downloads
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