Lenine, ou de como o estado (não) se desfaz

Autores

  • Diogo Pires Aurélio

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v3i5.38618

Palavras-chave:

Lenin, Estado, revolução, realismo, utopia, ideologia

Resumo

Este artigo trata da teoria revolucionária de Lenine, sobretudo a partir da obra O Estado e a Revolução, marcada pela tensão entre realismo e utopia. Nela, o líder bolchevique aponta a atualidade e a “oportunidade” da revolução, a despeito da incerteza e do risco que lhes são inerentes. Feita estável e constante pelo partido, a insurreição deverá contornar todo improviso e espontaneísmo. A dúvida maior reside, contudo, no que fazer depois da vitória. À diferença do que a teoria afirma, o estado não se extinguiu. O anunciado processo de auto-extinção revelou-se tão-só uma ideologia, como tantas outras, a alimentar a sua continuidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-11-13

Edição

Seção

Artigos