Dois liberalismos na união democrática nacional: Afonso Arinos e Lacerda entre o consenso e o conflito
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v4i7.38670Palavras-chave:
UDN, liberalismo, Afonso Arinos, Carlos Lacerda.Resumo
O liberalismo udenista não se restringiu à atuação parlamentar ou executiva, mas construiu um amplo conjunto de reflexões sobre o Brasil. Pode-se, deste modo, falar na existência de certo udenismo, enquanto determinado estilo da tradição liberal brasileira. O presente trabalho almeja estabelecer algumas distinções internas a esse ideário, a partir da determinação de dois estilos, profundamente identificados a duas figuras de grande relevância no contexto da época: Afonso Arinos de Melo Franco e Carlos Lacerda. A diferença apoia-se em dois vetores: a percepção sobre o conflito e o papel atribuído às elites ante o embate político. Haveria, deste modo, um udenismo pedagógico, que julga negativamente o conflito e atribui às elites o papel de mediá-lo. Seu maior expoente é Afonso Arinos. Outro estilo udenista, o conflitivo, insere as elites no enfrentamento político, toma o confronto com o inimigo como essência do embate político, em formulação que tem em Carlos Lacerda seu principal representante.Downloads
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