Imaginário não basta: para entender a construção do território brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v4i8.38817Palavras-chave:
território brasileiro, João Marcelo Ehlert MaiaResumo
João Marcelo Ehlert Maia leciona Sociologia na Escola Superior de Ciências Sociais do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas (Cpdoc – FGV), do Rio de Janeiro. Foi no âmbito desta instituição que realizou a pesquisa que deu origem ao livro Estado, território e imaginação espacial: o caso da Fundação Brasil Central, cujo tema manteve-se fiel aos parâmetros de suas investigações a respeito da relação entre a categoria geográfica “espaço” e o pensamento social brasileiro. De fato, o resultado é uma continuação de sua tese publicada em 2008 – A terra como invenção –, na qual analisa o conceito de espaço durante a Primeira República e a importância dessa categoria na interpretação do país por intelectuais importantes como Euclides de Cunha e Vicente Licínio Cardoso. Tendo à mão o arquivo de João Alberto Lins de Barros, doado ao Cpdoc em 1997, Maia adota como objeto deste novo livro a relação entre a construção do imaginário espacial e as práticas do Estado no território, cristalizadas nos projetos geridos pela Fundação Brasil Central (FBC). Trata-se de um corpus documental significativo: João Alberto Lins de Barros foi o primeiro presidente da FBC, órgão criado em 1943 e vinculado ao projeto varguista de integração do interior do território brasileiro ao desenvolvimento nacional, conhecido por “Marcha para o Oeste”. O interesse do autor com a pesquisa desse fundo é o de verificar a maneira como o repertório cultural que forjou a imagem do Brasil Central conformou as práticas estatais administradas por essa Fundação.Downloads
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