Interpretando a Modernização Conservadora: A Imaginação Sociológica Brasileira em Tempos Difíceis
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v5i10.38909Palavras-chave:
imaginação sociológica brasileira, ditadura, modernização conservadoraResumo
Uma das principais características da imaginação sociológica brasileira tem sido sua forte inscrição pública, evidenciada pelo esforço em inquirir historicamente aspectos relacionados à modernização do país. Entre as décadas de 1960 e 1970, no contexto da ditadura militar, os sociólogos brasileiros se empenharam nessa tarefa de interpretar o Brasil, destacando aspectos contraditórios da modernização conservadora do país. O objetivo deste artigo é analisar alguns estudos sociológicos produzidos nesse contexto que buscaram compreender as principais características e os desdobramentos da modernização conservadora no Brasil, a partir de diferentes perspectivas, dando destaque especial a quatro obras, a saber: Capitalismo Dependente e Classes Sociais na América Latina (Florestan Fernandes, 1973), Liberalismo e Sindicato no Brasil (Luiz Werneck Vianna, 1976), Espoliação Urbana (Lucio Kowarick, 1979), e A Embalagem do Sistema (Maria Arminda do Nascimento Arruda [1979], 1985). Cada um desses trabalhos será relacionado a outras obras que abordaram temáticas afins e mobilizado como um exemplar de determinadas abordagens que dominaram a imaginação sociológica nos tempos difíceis da repressão e da abertura democrática.Downloads
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