A refundação plurinacional boliviana como litígio pós-colonial no século XXI
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v6i11.39780Palavras-chave:
Bolívia, Fronteiras, Multiculturalismo, Pós-Colonial.Resumo
Pretendemos apresentar, neste texto, introdutório esforço de reconhecimento das chaves interpretativas sobre a crise do Estado boliviano, ocorrida entre o final do século XX e início do XXI, através de uma matriz narrativa que reconheça o processo da refundação como ação precisa e tentativa de definitiva descolonização do território estatal então em crise. Retornaremos até meados do século XX – mais especificamente até a Revolução de 1952 – visando uma compreensão comparativa entrecruzada das matrizes da filogênese de tal processo. Neste contexto, a erosão do modelo de Estado fundado em 52 em face da ascensão de tendências neoliberalizantes dos anos 80 provocou um conjunto de rupturas institucionais importantes, que culminaram por sua vez na fragilização do tecido social, e decorrente disso, desencadeou-se um processo político que moveu etnicidades para uma polarização original. Esta polarização, por sua vez, resultaria na transformação da realidade nacional em um caminho de diversidade, na implosão do unitarismo vigente e apontando para uma reconstrução pluralizante inéditaDownloads
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