“Guerra ao Terror”: A (des)construção de uma resposta estratégica de combate ao terrorismo

Autores

  • Walkiria Zambrzycki Dutra

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v6i11.39784

Palavras-chave:

Estados Unidos da América, liberdade, paz, terror, terrorismo

Resumo

A definição de “Guerra ao Terror”, desde o seu início, teve alvos e objetivos inéditos. Segundo o presidente Bush, não foi só a nação norte-americana quem sofreu com os atentados terroristas do 11 de setembro, mas também a liberdade. Dessa forma, os inimigos não devem ser somente combatidos, mas levados à justiça. A “Guerra ao Terror” seria a resposta eficiente a esses e outros desafios. Entretanto, existem dois públicos-alvo que têm aspirações e participação diferenciada: os cidadãos norte-americanos; e a Sociedade Internacional. A justificativa e implementação da “Guerra ao Terror” na arena doméstica e internacional serão interpretadas através da análise de conteúdo de quatro discursos selecionados proferidos pelo Presidente Bush, no período de setembro de 2001 a setembro de 2002, a fim de analisar tal processo de construção da estratégia americana de combate ao terrorismo. Acreditamos que a forma com o que o governo norte-americano assimilou a noção de terror aos grupos terroristas e a luta pela liberdade como missão dos governos democráticos modificou a percepção que se tinha até então sobre: o fenômeno terrorismo; aqueles que o praticam; e o tipo de Estado que potencialmente o alimenta. Com isso, tem-se a construção de uma guerra de valores.

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Publicado

2019-12-10

Edição

Seção

Artigos