Aquém do lulismo: notas críticas sobre a atual reprodução do paradigma do populismo por filósofos políticos brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v9i17.39857Palavras-chave:
Lulismo, Populismo, Filosofia política, Demofobia.Resumo
Consolidou-se entre alguns dos mais relevantes intérpretes do pensamento político brasileiro uma tendência analítica de retomar formas de caracterização antes aplicadas à República de 1946 para dar conta dos governos do PT desde 2003. Tornou-se frequente a analogia histórica entre os dois períodos como eixo interpretativo do presente, o que alçou mais uma vez a controversa noção de “populismo” ao status de conceito determinante para a apreensão da realidade. Delimitar o significado da retomada do que chamamos de paradigma do populismo nas obras de alguns dos expoentes locais da teoria crítica é o objetivo deste artigo. Sua circunscrição ao âmbito da filosofia política implica investigar como o “populismo” se imiscui mesmo ali onde o apuro no uso dos conceitos é mais pronunciado, como nas obras dos filósofos Vladimir Safatle, Paulo Arantes e Ruy Fausto. Argumenta-se que a persistência de pressupostos fundamentais do paradigma do populismo na análise dos filósofos dificulta, em vez de potencializar, a compreensão das efetivas contradições do fenômeno lulista.Downloads
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