Pódio Vexatório: o bronze brasileiro no ranking mundial de países com maior população carcerária e as possíveis estratégias desencarceradoras
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v9i18.40574Palavras-chave:
Encarceramento, Abolicionismo Penal, Penas privativas de liberdade, Criminalização da pobreza, Alternativas penaisResumo
A acumulação do capital e a desigualdade social por esta engendrada foram responsáveis também pela produção de uma sociedade disciplinadora que identifica sujeitos criminalizáveis de acordo com suas estratégias de controle social. O hiperencarceramento comporta-se como dispositivo disciplinador da massa estigmatizada e perpetua ilusões correcionais ao difundir juízos de que a intervenção penal teria o intuito de reconstruir a identidade do sujeito desviante. Entretanto os dados referentes ao sistema punitivo brasileiro apenas apresentam a seletividade deste. O objetivo deste trabalho é construir narrativas deslegitimizadoras da prisão ao apontar como esta instituição apenas aprofunda as desigualdades. A teoria abolicionista contribuiu para o debate ao problematizar as práticas punitivistas sociais e fornecer algumas possibilidades para a mudança deste cenário.
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