Luta por reconhecimento na ética primeira
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v12i23.40633Palavras-chave:
Ética Primeira, Luta por reconhecimento, DemocraciaResumo
O artigo parte da ideia de que a luta por reconhecimento é estruturada na matriz egológica da ética, assim é o Eu quem determina ao Outro como deve se dar a estrutura procedimental de auto reconhecimento, reconhecimento jurídico e reconhecimento social. Essa estrutura impede que o Outro se auto determine e propõe, filosoficamente, apenas uma mudança imediata necessária. Com o objetivo de propor a luta por reconhecimento na ética primeira, a ética que possibilita ao Outro determinar o comportamento do Eu, faz-se análise crítica da teoria da Luta por reconhecimento com base na estrutura filosófica levinasiana da ética primeira. Conclui-se que a ideia da luta por reconhecimento na ética primeira é possível e capaz de permitir, com a inversão de sentido, que o Outro determine tanto como reconciliação quanto como redistribuição a luta por reconhecimento de modo a estabelecer uma mudança lenta, visceral e capaz de uma revolução no vir-a-ser do tempo.
Palavras-chave
Ética Primeira; Luta por reconhecimento; Democracia
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