Resenha do livro Democrazia: l’invenzione degli antichi e gli usi dei moderni
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v11i21.46521Palavras-chave:
Resenha, DemocraziaResumo
A dificuldade inicial que o leitor enfrenta ao percorrer as páginas de Democrazia: l’invenzione degli antichi e gli usi dei moderni reside na classificação propriamente da obra. Estudiosos da história do pensamento político talvez se sintam ainda mais aflitos com o livro. Não se trata de uma abordagem da democracia a partir de vertentes largamente utilizadas, seja por filósofos, historiadores, cientistas políticos ou filólogos, mas de um conjugado preciso e absolutamente inovador de perscrutar o tema. Se, por um lado, é certamente um reducionismo entendê-lo como uma abordagem meramente lexical da transformação do uso do vocábulo nos diversos idiomas ocidentais, por outro, seria igualmente equivocado alocá-lo em uma história das ideias, em um contextualismo linguístico ou uma análise do discurso, para citar os métodos mais em voga recentemente. A obra destaca criticamente a questão da premência ocidental da reflexão e atividade política em sua forma melhor aceita contemporaneamente, a democracia.
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Referências
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