Mudança ou manutenção: As campanhas eleitorais de PCdoB e PSDB de santos em 2016

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v12i24.46995

Palavras-chave:

Campanhas eleitorais, Eleições municipais, Eleições 2016, PCdoB, PSDB.

Resumo

O objetivo do artigo é discutir a organização das campanhas municipais, da seleção de candidatos e diálogo entre os diretórios à definição das estratégias.  Analisamos os usos dos os meios de comunicação, a expansão da estrutura física dos partidos, e do número de pessoas envolvidas para atividades remuneradas e voluntárias no período eleitoral. Selecionamos as campanhas de PCdoB e PSDB em 2016 de Santos. Examinamos a dinâmica financeira e realizamos entrevistas com os líderes partidários. Os dados foram discutidos com o intuito de obter a visão das lideranças. Concluímos que campanhas mesclam práticas modernas e tradicionais, que o suporte técnico é fundamental, mas que depende aporte financeiro que é limitado, e que os voluntários são fundamentais para realizar determinadas atividades de campanha, também para financiá-las.

Palavras-chave

Campanhas eleitorais; Eleições municipais; Eleições 2016; PCdoB; PSDB

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mércia Alves, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos (PPGPOL / UFSCar), realizou estágio de pesquisa na Universidade de Salamanca, Espanha. Editora chefe da Revista Agenda Política (ISSN 2318-8499). É Mestre em Ciência Política e Bacharel em Ciências Sociais. Foi bolsista FAPESP durante o Mestrado e Doutorado. É membro dos grupos de pesquisa Comunicação Política, Partidos e Eleições (UFSCar) e do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política - NEAMP (PUC-SP). Desenvolve pesquisas na área de Ciência Política, com ênfase em Comunicação Política, principalmente nos temas: Mídia e Eleições, Campanhas Eleitorais, Profissionalização de Campanhas, Campanhas Locais, e Metodologia de Pesquisa. 

Referências

AZEVEDO, Fernando Antônio. PT, eleições e editoriais da grande imprensa (1989-2014). Opinião Pública, Campinas, SP, v. 24, p. 270-290, 2018.

__________________________. Espaço público, mídia e modernização das campanhas eleitorais no Brasil. In: Reunião anual da COMPÓS, 7, 1998, São Paulo.

BORBA, F. Medindo a propaganda negativa na TV, rádio, debates, imprensa e Facebook: o caso das eleições presidenciais de 2014. INTERCOM (SÃO PAULO. ONLINE), v. 42, p. 37-56, 2019.

_________. Propaganda negativa nas eleições presidenciais de 2010: o caminho para José Serra? Em Debate (Belo Horizonte), v. 2, p. 24-29, 2010.

_________; CERVI, Emerson. Os diretórios partidários municipais e o perfil sociodemográfico dos seus membros. Revista Brasileira de Ciência Política, nº 28. Brasília, janeiro - abril de 2019, pp 65-92.

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet; tradução Carlos Alberto Medeiros- 2ª ed. Re. e atual. - Rio de Janeiro: Zahar, 2017.

CREMONESE, D. A política brasileira passa pelo Twitter: a utilização das redes sociais nas eleições 2010. In: IV Congresso Latinoamericano de Opinión Pública de WAPOR, Belo Horizonte, 2011.

FARRELL, David M. Political parties in a changing campaign environment. In. CROTTY, Willian; KATZ, Richard S. Handbbok of party politics. Sage Publication ltd, 2009.

FERNANDES, C.M. OLIVEIRA, L. A, MARTINS, T.F. e CHAIA, V. (2017). Campanha permanente e espetacularização política: análise das estratégias narrativas de João Dória (PSDB) na fanpage. Líbero. Disponível em: http://seer.casperlibe-ro.edu.br/index.php/libero/article/view/906.

GIBSON, R. Measuring the Professionalization of Political Campaigning: a Six Country Study. ISC Brownbag Seminar Series. Nov, 2008.

__________; ROMMELLE. A. Mensuring the profissionalization of political campaigning. Party Politics. Vol 15. No 3, 2009.

GOMES, Wilson. Transformações da política na era da comunicação. São Paulo: Paulus, 2004.

HOLTZ-BACHA, Cristina. Professionalization. In. MAZZOLENI, Gianpetro (org.) The international encyclopedia of political communication. Wiley Blackwell. Vol.3, 2015.

JOHNSON, Dennis W. Campaigning in the Twenty-First Century. Routledge, New York, NY, 2011.

MANIN, Bernard. A democracia do público reconsiderada. Novos Estudos Cebrap, no 97, São Paulo. 2013. 115-127.

______________. As metamorfoses do governo representativo. Revista brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, ano 10, n. 29, 1995.

MARQUES, F. AQUINO, J.A. and MIOLA, E. Parlamentares, representação política e redes sociais digitais: perfis de uso do Twitter na Câmara dos Deputados. Opinião Pública, 20(2), 178-203, 2014

MAZZOLENI, Gianpietro. La comunicación política. Alianza Editorial. Madrid, 2010.

___________________. The international encyclopedia of political communication. Wiley Blackwell. Vol.3, 2015.

PENTEADO, Claudio Luis de Camargo. O show da estrela: análise da campanha presidencial do PT em 2002. Tese de Doutorado apresentada no Programa de Estudos Pós-graduados da PUC/SP, São Paulo, 2005.

TAROUCO, Gabriela da Silva. Partidos de oposição nos estados: o ambiente da competição na arena eleitoral. CADERNO CRH, Salvador, v. 25, n. 66, p. 573-585, Set./Dez. 2012.

TELLES, Helcimara de S; PIRES, Teresinha. A comunicação política para o terceiro mandato de Lula: A transferência de prestígio nas eleições presidenciais brasileiras de 2010. In: Helcimara Telles; Antonio Lavareda. (Org.). Voto e estratégias de comunicação política na América Latina. 1 ed. Curitiba: Appris, 2015, v. 1, p. 99-124.

WLEZIEN, Christopher. Election Campaigns. In. LeDuc, Lawrence; NIEMI, Richard, G; NORRIS, Pippa. Comparing Democracies 4: Elections and voting in a changing world. Sage, Los Angeles, 2014.

Downloads

Publicado

2022-11-29

Edição

v. 12 n. 24: 2021/02

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2022 Mércia Alves

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Para submeter um manuscrito, os autores devem realizar o cadastro na plataforma, fornecer os dados solicitados e seguir as orientações recomendadas. Para tanto, será necessário apresentar o número da identidade de pesquisador. Para obtê-lo, é necessário realizar o cadastro na plataforma Open Researcher and Contributor ID (ORCID).

Ao submeter um manuscrito, os autores declaram sua propriedade intelectual sobre o texto e se comprometem com todas as práticas legais relativas à autoria. A submissão implica, ainda, na autorização plena, irrevogável e gratuita de sua publicação na REP, a qual se responsabiliza pela menção da autoria.

A REP tem acesso aberto e não cobra pelo acesso aos artigos.

Orientando-se pelo princípio de que tornar público e disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização mundial do conhecimento, a REP adota a política de acesso livre e imediato ao seu conteúdo.

No mesmo sentido, a REP utiliza a licença CC-BY, Creative Commons, a qual autoriza que terceiros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que se reconheça e torne público o crédito da criação original.

Para mais informações, contatar a editora através do e-mail revistaestudospoliticos@gmail.com