A política do reconhecimento: o debate entre Taylor, Honneth e Fraser

Autores

  • Sergio Baptista dos Santos Professor de Sociologia da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (FAETEC) http://orcid.org/0000-0003-3444-6740

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v12i23.48609

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar e comparar os modelos de reconhecimento dos filósofos Charles Taylor (1931), Axel Honneth (1949) e da cientista política Nancy Fraser (1947), a fim de avaliar os limites e as possibilidades de cada uma dessas visões sobre esse modelo de justiça. As lutas por reconhecimento, diferentemente das lutas por “redistribuição”, não têm como orientação normativa, em primeiro plano, a eliminação das desigualdades econômicas, mas o combate ao preconceito e a discriminação de determinados grupos e indivíduos, tendo em vista que a negação do reconhecimento se constitui numa forma eficaz de opressão. O debate será realizado com a resposta desses autores sobre duas questões que são entrelaçadas: A primeira questão é procurar saber se a justiça reivindica o reconhecimento daquilo que difere os indivíduos e grupos ou o reconhecimento da nossa humanidade comum é suficiente. A segunda é saber como separar as demandas por reconhecimento que são justificadas daquelas que não são.

Palavras-chave

Reconhecimento. Redistribuição. Taylor. Fraser. Honneth.

 

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Biografia do Autor

Sergio Baptista dos Santos, Professor de Sociologia da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (FAETEC)

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2014). Mestre em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007). Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004).Licenciatura plena em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004). Atualmente sou professor Sociologia da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro e do Instituto de Educação Rangel Pestana. Tenho experiência na área de Sociologia, Sociologia da Educação, Ciência Política e Antropologia.

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Publicado

2022-11-29

Edição

Seção

Artigos