Classificação de Regimes Políticos na América Latina: um estudo comparado das principais plataformas de mensuração
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v13i26.50836Resumo
Na América Latina, a maioria dos países apresenta classificação intermediária em relação a qualidade de suas democracias. A pesquisa apresentou uma forma inovadora de análise comparativa de regimes políticos na América Latina. Seguindo estudos pioneiros, nossa inovação é metodológica. Nosso objetivo central foi, a partir da construção de um conceito objetivo de democracia, traçar uma forma padronizada de comparação entre os regimes da região. Para isso, adotamos o método quantitativo de análise de dados estatísticos resgatados dos principais institutos de pesquisa de mensuração de regimes políticos, estes: a The Economist Intelligence Unit (Democracy Index), o Varieties of Democracy Institute (V-DEM), e a Freedom House. A pesquisa resultou numa escala tricotômica (democracia, semidemocracia ou autoritarismo) dos regimes analisados, com a uniformização dos dados nas médias estatísticas das três plataformas de análise dos dados nos três institutos, na qual foram destacados os países em suas qualidades democráticas. Houve alta correlação entre os resultados, com destaque para a maior correlação entre os institutos do Democracy Index e da Freedom House como sendo mais associados e o V-DEM como mais criterioso nas análises dos países. Sendo assim, Uruguai, Costa Rica e Chile foram apontados como os mais democráticos. A maioria dos países se situa numa zona intermediária, ou cinzenta, entre um regime e outro (semidemocráticos ou semiautoritários). E Cuba, Venezuela e Haiti como os regimes menos democráticos, ou mesmo autoritários.
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