Crítica do papel do estado na difusão do negacionismo climático: a medida provisória 1136/2022 e a economia política da ignorância

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v13i25.56039

Resumo

O presente artigo pretende compreender os impactos sociopolíticos da difusão do negacionismo climático à luz da economia política. Neste sentido, foi realizado um diálogo com o conceito de “capitalismo de vigilância” da filósofa estadunidense Shoshana Zuboff, com o informacionalismo do sociólogo espanhol Manuel Castells, com o conceito de economia política da filósofa polaco-alemã Rosa Luxemburg e do conceito de dispositivo de poder do filósofo francês Michel Foucault. O texto utiliza a metodologia hipotético-dedutiva, buscando um diálogo entre as distintas abordagens teóricas, e com a pesquisa de revisão bibliográfica. Ao compreender o negacionismo climático como uma prática discursiva que se traduz em um artifício estratégico com finalidade político-ideológica de legitimação de uma política antiambiental fundamentada na razão neoliberal.

Palavras-chave

economia política da ignorância; fins do estado; negacionismo climático.

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Biografia do Autor

Thiago Pires-Oliveira, Universidade de São Paulo (USP)

Doutorando em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo - USP. Mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Bacharel em Direito pela UFBA. Advogado.

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Publicado

2022-11-30

Edição

Seção

Artigos