Por uma nova economia dos cuidados e reformulação dos papéis sociais de gênero em tempos de crise
DOI:
https://doi.org/10.22409/rep.v13i25.56115Resumo
O estudo busca compreender especificidades que estruturam e reproduzem determinados processos econômicos de exploração e marginalização das mulheres na sociedade contemporânea. O foco é analisar as condições de geração de renda, as dificuldades de inserção no mercado de trabalho brasileiro e a distribuição desigual das atividades de cuidados que atravessam os corpos femininos. Assim como, visa estimular o debate acerca da importância da formulação e implementação de políticas públicas ativas, sobretudo em tempos de crise e no campo dos cuidados, por meio da análise do papel desempenhado pelo Auxílio Emergencial (AE) durante o primeiro ano da pandemia da Covid-19. O método utilizado na pesquisa pauta-se, na primeira parte, em uma pesquisa bibliográfica da Economia Feminista. Na segunda, referente à parte quantitativa, na análise descritiva dos dados da PNAD COVID-19, auxiliada por resultados encontrados em estudos e artigos relevantes acerca dessa temática. Isso, a fim de verificar se a magnitude dos impactos sentidos na pandemia variou de acordo com o gênero, atingindo de forma desproporcional as mulheres, e se a concessão do benefício nesse primeiro ano foi capaz de atenuar o crescimento das desigualdades sociais considerando a interseccionalidade entre gênero, raça e classe.
Palavras-chave: Economia Feminista; (Des)igualdade de Gênero; Mercado de trabalho; Políticas Públicas; Auxílio Emergencial.
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