Dilemas Entre as Normas e as Práticas do Divórcio Judicial e o Extrajudicial no Interior do Rio De Janeiro

Um Estudo De Caso

Autores

  • Michel Lobo Toledo Lima Universidade Veiga de Almeida (UVA) https://orcid.org/0000-0001-6259-288X
  • Roberta Aline Oliveira Guimarães Universidade Veiga de Almeida (UVA)

DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v15i29.63787

Resumo

No presente trabalho descrevemos um estudo de caso que envolve os dilemas e nuances da escolha de um casal, entre as modalidades judicial ou extrajudicial, para divorciar. Descrevemos como se dá o discurso normativo-dogmático sobre tais modalidades, sobretudo da modalidade extrajudicial, que possui discursos idealizados de que essa forma resolveria o que o campo do direito chama de “cultura litigiosa”, uma expressão nativa que coloca o litígio como uma anomalia funcional do sistema jurídico. Porém, no caso aqui analisado, problematizamos como esse discurso idealizado se opõe às práticas burocráticas empiricamente observadas. Adicionalmente, vimos que os dados do IBGE demonstram uma grande preferência dos casais, ao se divorciarem, pela modalidade judicial, desconstruindo o discurso do dever ser de que as formas extrajudiciais seriam a forma de desafogar o judiciário.

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Biografia do Autor

Michel Lobo Toledo Lima, Universidade Veiga de Almeida (UVA)

Doutor em Sociologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ) e em Direito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), e pesquisador de pós-doutorado no PPGD da Universidade Veiga de Almeida (UVA)

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6259-288X

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5983066755932385

Roberta Aline Oliveira Guimarães, Universidade Veiga de Almeida (UVA)

Doutora em Direito e pesquisadora na Universidade Veiga de Almeida (UVA)

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9612-737X

Lattes: https://lattes.cnpq.br/1895230720142644

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Publicado

2024-08-06

Edição

Seção

Artigos