Crise da democracia e desafios da participação política

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DOI:

https://doi.org/10.22409/rep.v15i29.63879

Resumo

Pretendemos equacionar algumas das principais debilidades das democracias contemporâneas, ao nível da participação política, perante a ameaça do totalitarismo e do populismo. Através de uma metodologia qualitativa de análise hermenêutica, retomamos o pensamento de Hannah Arendt sobre a centralidade e a fragilidade da política no seu estudo sobre o totalitarismo, ao definir o verdadeiro valor da política no exercício da liberdade, da participação e da interação autêntica com os outros seres humanos, o que está dependente, como hipótese, não só da medida de inclusão social de cada um na sociedade, como dos traços de personalidade e capacidades de resiliência correlacionadas com diferentes graus de emancipação que vivencia ao longo da vida. Concluiremos com o reforço do valor da política enquanto atividade humana não instrumental e, portanto, com um fim em si mesma, possibilitando aos seres humanos exercer a liberdade publica e coletiva, ao atuarem com os outros.

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Biografia do Autor

Paulo Vitorino Fontes, Universidade dos Açores

Doutor em Teoria Jurídico-Política e Relações pela Universidade de Évora e Professor da Universidade dos Açores.

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1443-6820

Lattes: http://lattes.cnpq.br/7037358751076182

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Publicado

2024-08-06

Edição

Seção

Artigos