Entre o neodesenvolvimentismo e a ortodoxia: contradições da política econômica no governo Dilma Rousseff
DOI:
https://doi.org/10.15175/1984-2503-202113305Palavras-chave:
neodesenvolvimentismo, governo Dilma Rousseff, crise econômicaResumo
O artigo pretende expor as razões do fracasso da estratégia da política econômica do governo de Dilma Roussef, especialmente o primeiro, que buscou implementar estratégias desenvolvimentistas, como o "Plano Brasil Maior", que visava manter taxas elevadas de crescimento do PIB e, ao mesmo tempo, manter a política de redução das desigualdades sociais. Nossa hipótese é que fatores econômicos nacionais e internacionais determinaram o fracasso da estratégia. Contudo, também foi relevante a falta de consistência da política econômica adotada que buscou usar ferramentas desenvolvimentistas de forma muito tímida e as abandonou quando surgiram pressões fiscais e inflacionárias muito supervalorizadas pelos representantes do capital financeiro. O governo Dilma ensaiou desafiar os interesses do capital financeiro, mas, recuou rapidamente abandonado as políticas baseadas no crescimento do investimento público e no aumento do consumo. Assim, não logrou os benefícios do desenvolvimento acelerado nem conseguiu a estabilidade monetária tão louvada pelos setores financeiros e seus associados no interior do empresariado
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