Las finanzas municipales en las reformas urbanas (Río de Janeiro, 1902-1910)
DOI:
https://doi.org/10.15175/1984-2503-202416103Palabras clave:
reformas urbanas, Río de Janeiro, Distrito Federal, finanzasResumen
Este artículo aborda el período de las reformas urbanas en Río de Janeiro, centrándose en las finanzas del Distrito Federal - un objeto inusual en el centro de este tema, tan ampliamente debatido en la historiografía. El problema central propuesto busca dimensionar y señalar los límites y desafíos impuestos por las finanzas municipales al impulso reformador de los gobiernos distritales en los albores del siglo XX. La metodología del estudio se basa en la comparación de fuentes que expresan sistemáticamente información cuantitativa con otras que describen y discuten los procesos constitutivos que delinearon las finanzas municipales en el período. En una apreciación crítico-descriptiva, se analiza el flujo de recursos financieros en las arcas municipales; se escudriñan la recaudación tributaria, los gastos y las inversiones; se señalan las fuentes, las formas y los costos de la financiación obtenida por el municipio de Río de Janeiro. El texto busca indicios de la existencia y del grado de dependencia, no sólo política, sino sobre todo financiera, del gobierno de la capital respecto al gobierno federal. El ejercicio analítico de cuadros estadísticos y anuarios, legislación e informes oficiales -municipales y federales- se ha complejizado en las perspectivas críticas ofrecidas por textos e historietas de publicaciones periódicas, estudios, memorias e informes no gubernamentales, ofreciendo así una contribución de la Historia Económica a este tema de tan antiguo interés para los historiadores.
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