Advogados e corporativismo de classe média no Brasil pós-1930

Auteurs

  • Marco Aurélio Vannucchi Fundação Getúlio Vargas, Escola Superior de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, RJ

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https://doi.org/10.15175/1984-2503-20168305

Mots-clés:

Corporativismo, classe média, advogados, Era Vargas

Résumé

O artigo propõe-se a examinar, tomando a advocacia como base, a existência e a dinâmica de um fenômeno aqui denominado ‘corporativismo de classe média”, que se desenvolveu no Brasil a partir da Revolução de 1930. Tal fenômeno implica-se com outros processos históricos coetâneos, como a implementação do sistema corporativo para os trabalhadores e a burguesia e o alargamento do campo de atuação do Estado brasileiro. Enfoca o decreto que criou a OAB, datado de 18 de novembro de 1930, pelo governo provisório. Ao IAB foi delegada a organização da entidade corporativa. O regulamento da Ordem dos Advogados do Brasil foi consolidado pelo decreto n° 22.478, de 1933.

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Biographie de l'auteur

Marco Aurélio Vannucchi, Fundação Getúlio Vargas, Escola Superior de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, RJ

Professor da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV). Coeditor da revista Estudos Históricos. Foi coordenador da graduação em História do CPDOC-FGV (2014-2016). Graduado e mestre em História pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor em História pela mesma instituição, com período-sanduíche na Universidade Paris IV (Sorbonne). Pós-doutor em Sociologia pela UNICAMP. Autor de "Os cruzados da ordem jurídica. A atuação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 1945-1964" (2013). Líder do grupo de pesquisa do CNPq "Corporativismo, autoritarismo e ordem institucional no Brasil contemporâneo". Pesquisador da Rede Internacional de Análise do Corporativismo e da Organização de Interesses: Passado e Presente (NETCORPOI). Coordenador do Grupo de Trabalho "História e Direito" da ANPUH-RJ. Trabalha, atualmente, com os seguintes temas: História do Brasil Republicano, campo jurídico, relações entre Estado e sociedade civil, corporativismo e relações entre história e teoria social.

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Publiée

2016-10-03