A Criminologia e a polícia no Brasil na transição do século XIX para o XX

Auteurs

  • Francisco Linhares Fonteles Neto Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN

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https://doi.org/10.15175/1984-2503-20168307

Mots-clés:

Criminologia, criminoso, polícia, controle social, justiça criminal

Résumé

Esse artigo procura apresentar o percurso das teorias criminais advindas da Escola Italiana de Criminologia, surgida no século XIX, sua institucionalização e seu impacto entre os intelectuais brasileiros que pensaram as instituições policiais. Destaca as apropriações da obra de Cesare Lombroso e de outras escolas de pensamento criminológicas e suas relações com o discurso médico. Essas teorias encontraram guarida no pensamento social brasileiro, sobretudo entre os operadores da justiça criminal e segurança pública, preocupados em manter o controle social e que acabaram por estigmatizar os pobres, marginalizados socialmente. Produzem efeitos sobre a forma de abordagem policial, que destaca fatores como cor, renda, moradia e forma de se vestir, enfatizando estigmas sociais e consolidando a premissa de suspeição generalizada sobre os indivíduos pobres.

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Biographie de l'auteur

Francisco Linhares Fonteles Neto, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Ceará (2002) e mestrado em História Social pela Universidade Federal do Ceará (2005); foi bolsista CAPES no PROCAD - Programa de Cooperação Acadêmica dentro do convênio UFC/PROCAD/UNICAMP que possibilitou a realização do mestrado sanduiche no segundo semestre de 2003, na UNICAMP. Atualmente é professor Adjunto IV da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Doutor em História Social pela UFRJ (2015). Professor nos cursos de graduação em História e membro permanente do corpo docente do curso de Pós-graduação em Ciências Sociais e Humanas. Tem experiência na área de História, com ênfase em História, atuando principalmente nos seguintes temas: Cidades - Polícia - Controle Social - História Social do Crime e Narrativas de Crime na Imprensa.

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Publiée

2016-10-03